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      Passe Livre já anuncia protestos contra reajustes

      Movimento Passe Livre organiza primeiro ato para o dia 9 de janeiro, depois que governo do Estado e Prefeitura de São Paulo anunciaram reajustes na passagem; prefeito Fernando Haddad (PT) decretou aumento apenas para quem paga em dinheiro e anunciou tarifa zero a alunos da rede pública; na próxima segunda-feira 5, o MPL vai fazer uma "aula pública" para mostrar como é possível implantar o "passe livre" no transporte

      Movimento Passe Livre organiza primeiro ato para o dia 9 de janeiro, depois que governo do Estado e Prefeitura de São Paulo anunciaram reajustes na passagem; prefeito Fernando Haddad (PT) decretou aumento apenas para quem paga em dinheiro e anunciou tarifa zero a alunos da rede pública; na próxima segunda-feira 5, o MPL vai fazer uma "aula pública" para mostrar como é possível implantar o "passe livre" no transporte (Foto: Gisele Federicce)
      Gisele Federicce avatar
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      SP 247 - Isso depois que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Fernando Haddad (PT) anunciaram reajustes das tarifas do metrô, do trem e dos ônibus municipais. A tarifa do sistema metroferroviário ficará entre R$ 3,40 e R$ 3,60. A dos ônibus, subirá de R$ 3 para R$ 3,50 a partir de 6 de janeiro.

      No caso da capital paulista, o aumento vale apenas para quem pagar em dinheiro – não para quem usar o Bilhete Único. Os estudantes da rede pública, ou de nível superior beneficiário do Prouni, Fies ou cotas raciais ou sociais, não precisarão pagar pelo transporte coletivo.

      O primeiro ato do Movimento Passe Livre está marcado para o dia 9 de janeiro, em frente ao Teatro Municipal, no centro de São Paulo. Na próxima segunda-feira 5, porém, o grupo planeja realizar uma "aula pública" no Viaduto do Chá, em frente à Prefeitura, sobre como implantar o "passe livre" no transporte público.

      Em comunicado, o MPL afirmou que, cada vez que a tarifa sobe, aumenta o número de pessoas que deixam de usar o transporte público. "Com menos gente circulando, novos aumentos serão necessários, numa espiral que diminui cada vez mais o direito à cidade da população. Entre a gente e a cidade (que nós mesmos fazemos funcionar!) existe uma catraca que cobra cada vez mais caro. É que para os de cima, ninguém tem que sair da periferia se não for para trabalhar ou ­ se tiver dinheiro ­ para consumir. Além disso, nos obrigam a pagar por ônibus lotados em linhas e trajetos sobre os quais nada decidimos", diz o texto.

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