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      Passe Livre não se reuniu com ACM por falta de líder

      Manifestantes queriam entregar pessoalmente carta com os 21 itens de reivindicações ao prefeito ACM Neto, mas não conseguiram por falta de organização; o democrata designou secretários para tentar organizar a entrada dos manifestantes, mas eles não conseguiram apontar seus líderes; ato de hoje foi mais tímido; segundo a PM, havia pouco mais de 1.500 pessoas nas ruas; prefeito se comprometeu a analisar "item por item" o mais breve possível

      Passe Livre não se reuniu com ACM por falta de líder
      Romulo Faro avatar
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      Bahia 247

      Com número de participantes bem menor do que nas duas primeiras manifestações, o Movimento Passe Livre fez caminhada nesta quinta-feira do Campo Grande à Praça Municipal com objetivo de entregar uma carta com os 21 itens reivindicados pelo grupo ao prefeito ACM Neto (DEM).

      Houve princípio de tensão pelo fato de a Polícia Militar ter isolado o Palácio Thomé de Souza, sede do Executivo municipal. Contudo, o prefeito disse que em decisão conjunta com o governador Jaques Wagner (PT) resolveu permitir que os manifestantes chegassem à frente do prédio.

      Após ter o pleito atendido, os manifestantes queriam entrar na Prefeitura, mas não conseguiram por falta de organização. ACM designou secretários para tentar organizar a entrada dos manifestantes, mas eles não conseguiram apontar os líderes do movimento. Segundo a PM, havia pouco mais de 1.500 pessoas em protesto nas ruas hoje.

      "Não se consegue dialogar com mil pessoas", disse o secretário de Urbanismo e Transporte de Salvador, José Carlos, Aleluia, um dos interlocutores do prefeito na entrada do Thomé de Souza.

      Apesar da falta de entendimento, a pauta de reivindicações já havia sido entregue a ACM Neto por um advogado que representa o Passe Livre em Salvador. Ato da tarde seria apenas simbólico.

      O prefeito concedeu entrevista coletiva em meio à manifestação e disse que de imediato já se comprometeu com dois dos 21 itens pedidos pelos manifestantes.

      Um dos mais importantes deles se refere à chamada "abertura da caixa preta" das movimentações das empresas de ônibus que atuam no município. Segundo ACM, todas as companhias terão que dar transparência às planilhas de custo para que o cidadão saiba como é composta a tarifa.

      Sobre o pedido de redução da tarifa, o democrata voltou a afirmar que o reajuste só poderá ocorrer após a adoção de medidas de desoneração do setor pelo governo federal. "Tudo isso passa por conta. Para que qualquer redução seja concedida, isso deve ser fruto de novas isenções do governo federal. A prefeitura não tem dinheiro para subsidiar a redução".

      O prefeito prometeu avaliar toda a pauta de reivindicações o mais breve possível. Para acatar outros pedidos, ele disse que teria que se debruçar "item por item, ponto por ponto". ACM afirmou que continua à disposição para receber os manifestantes que queiram debater os temas que dizem respeito ao dia a dia da cidade.

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