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      Patrões pedem ilegalidade de protestos dos rodoviários

      Com motoristas, fiscais e cobradores de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR) suspendendo as atividades por três vezes em uma semana para pressionar a Justiça do Trabalho a antecipar o dissídio coletivo da categoria, os patrões, por meio do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Pernambuco (Urbana-PE),decidiram procurar o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-PE) para solicitar a ilegalidade das paralisações; os trabalhadores ameaçam fazer novos protestos caso a pauta de reivindicações não seja integralmente atendida. Diariamente, cerca de 2 milhões de usuários fazem uso do sistema de transporte de ônibus da RMR

      Com motoristas, fiscais e cobradores de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR) suspendendo as atividades por três vezes em uma semana para pressionar a Justiça do Trabalho a antecipar o dissídio coletivo da categoria, os patrões, por meio do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Pernambuco (Urbana-PE),decidiram procurar o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-PE) para solicitar a ilegalidade das paralisações; os trabalhadores ameaçam fazer novos protestos caso a pauta de reivindicações não seja integralmente atendida. Diariamente, cerca de 2 milhões de usuários fazem uso do sistema de transporte de ônibus da RMR (Foto: Paulo Emílio)
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      Pernambuco 247 - Com motoristas, fiscais e cobradores de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR) suspendendo as atividades por três vezes em uma semana para pressionar a Justiça do Trabalho a antecipar o dissídio coletivo da categoria, os patrões, por meio do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Pernambuco (Urbana-PE) decidiram procurar o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-PE) para solicitar a ilegalidade das paralisações. Os trabalhadores ameaçam fazer novos protestos caso a pauta de reivindicações não seja integralmente atendida. Diariamente, cerca de 2 milhões de usuários fazem uso do sistema de transporte de ônibus da RMR.

      De acordo com o secretário estadual das Cidades, Evandro Avelar, caso a Justiça considere o movimento dos rodoviários ilegal, o Estado poderá intervir para evitar situações de desordem por conta de eventuais protestos. Segundo Avelar, a população não pode ficar desassistida no que diz respeito ao transporte coletivo. O secretário também criticou a paralisação promovida pelos rodoviários nesta sexta-feira (29), uma vez que a Justiça do Trabalho já provou, de forma provisória, o aumento de 10% pleiteado pela categoria.

      A paralisação realizada pelos rodoviários nesta sexta-feira, entre 4h e 8h da manhã, tinha como objetivo colocar pressão sobre o Tribunal Superior do Trabalho (TST) para que este decidisse em favor do aumento salarial de 10%, além de reajustar em 75% o vale alimentação. Estes índices já haviam sido concedidos pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT-PE), em 30 de julho.

      A Urbana-PE, que havia oferecido uma contraproposta de 6%, válido para salários e benefícios – recorreu ao TST alegando impossibilidade de arcar com os custos definidos pelo TRT-PE. O TST acatou a liminar do sindicato patronal, mas, em seguida, reconsiderou a decisão e mante o índice em 10%. Com isso, o piso salarial dos motoristas foi elevado para R$ 1.765,50, enquanto fiscais cobradores tiveram o piso estabelecido em R$ 1.141,69 e R$ 812,13 para cobradores.

      Os trabalhadores, porém, querem a manutenção do valor estabelecido pelo TRT-PE para outros itens da pauta de reivindicação, como o vale alimentação, que passaria dos atuais R$ 171,00 para R$ 300,00, um aumento de 75%. O TRT definiu o reajuste em 6%, o que causou revolta na categoria.

       

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