Patrus condena privatismo e entreguismo de Temer
O deputado federal Patrus Ananias (PT-MG) e o senador Roberto Requião (PMDB-PR) iniciam, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, a etapa de lançamento, nos estados, da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional; de acordo com o petista, "este é um momento em que precisamos afirmar a identidade do nosso país e do nosso povo. Estamos vivendo uma operação de desmonte dos direitos e conquistas sociais e de desmonte do País, de entrega do Brasil, das nossas riquezas"
Minas 247 - O deputado federal Patrus Ananias (PT-MG) e o senador Roberto Requião (PMDB-PR) iniciam nesta segunda-feira (28), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, a etapa de lançamento, nos estados, da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional.
De acordo com o petista, "este é um momento em que precisamos afirmar a identidade do nosso país e do nosso povo. Estamos vivendo uma operação de desmonte dos direitos e conquistas sociais e de desmonte do país, de entrega do Brasil, das nossas riquezas".
O parlamentar condena o que chama de "onda total de privatização", posta em curso pela facção que tomou de assalto o poder no ano passado. Patrus diz, ainda, que "estão colocando o Brasil à venda, a preço baixo para os compradores, e destruindo, acima de tudo, a soberania nacional".
"É claro que nós queremos o setor privado, mas é fundamental que tenhamos um Estado democraticamente forte para pensar o futuro. Por mais comprometidos que sejam com o bem comum, os empresários não têm uma concepção de país, de pátria. Não podem planejar o futuro. Este é um papel do Estado, do Estado Democrático de Direito. Então, temos que preservar as instituições democráticas, preservar o Brasil para as gerações futuras", acrescentou.
O deputado afirma, também, que a agenda entreguista do governo de Michel Temer prega "a destruição da cadeia de petróleo e gás", "a entrega do pré-sal, de gasodutos, refinarias e outros ativos da Petrobras para concorrentes estrangeiras", "a venda das usinas da Eletrobras e da Cemig e a mudança o marco regulatório do setor elétrico para escancará-lo ao capital estrangeiro", "a entrega da exploração de minério", e "a liberação total da venda de terras para estrangeiros".
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