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Paulão lamenta demissão de conselho penitenciário e acusa ministro

O sistema penitenciário do país está em crise desde o final do ano passado, mas o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, "passou a desconsiderar todo o trabalho do conselho nacional agravando as relações na condução de um processo que deveria estar à busca de soluções para o problema", afirma o deputado Paulão, sobre a renúncia coletiva nesta quarta-feira do presidente e mais seis integrantes do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), vinculado à pasta

O sistema penitenciário do país está em crise desde o final do ano passado, mas o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, "passou a desconsiderar todo o trabalho do conselho nacional agravando as relações na condução de um processo que deveria estar à busca de soluções para o problema", afirma o deputado Paulão, sobre a renúncia coletiva nesta quarta-feira do presidente e mais seis integrantes do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), vinculado à pasta (Foto: Gisele Federicce)
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Alagoas 247 - O deputado federal Paulão (PT-AL) lamentou nesta quinta-feira 26 a truculência do ministro da Justiça do governo Temer, Alexandre de Moraes, na condução da crise do sistema penitenciário brasileiro.

Segundo o deputado, atitudes "reacionárias" e "impertinentes" do ministro culminaram com a demissão coletiva dos integrantes do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), vinculado à pasta. O presidente e outros seis conselheiros pediram demissão de seus cargos nesta quarta (leia aqui).

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O conselho, disse Paulão, é responsável por discutir os rumos da política penitenciária brasileira. O sistema penitenciário do país está em crise desde o final do ano passado, "mas o ministro passou a desconsiderar todo o trabalho do conselho nacional agravando as relações na condução de um processo que deveria estar à busca de soluções para o problema".

Ele destacou que na carta de renúncia enviada ao ministro da Justiça, os conselheiros dizem que o grupo está cumprindo um papel de subserviência, o que, segundo os especialistas, "não condiz com a história de quase quatro décadas do CNPCP e, principalmente, da missão institucional que ocupa o mais antigo conselho do Ministério da Justiça".

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Crise – Em carta divulgada nacionalmente, os conselheiros alegam que a atual crise no sistema penitenciário foi discutida previamente no Conselho. "Dias antes da crise prisional atingir patamar alarmante, a minuta de decreto de indulto aprovada pelo colegiado do CNPCP foi deixada integralmente de lado, optando-se pela formulação de um texto normativo que é, talvez, o mais restritivo em termos de liberdades já editado na história recente e republicana. Tudo foi relegado ao esquecimento, a desprezar, inclusive, inúmeras pesquisas e trabalhos científicos a respeito da relevância da abordagem dessas peculiaridades no decreto de indulto", diz a carta.

Paulão destaca ainda que a maioria dos conselheiros era contrária ao Plano Nacional de Segurança proposto por Alexandre de Moraes e Michel Temer. Eles criticam a atitude do Moraes ao preferir armas em vez pesquisas. Eles disseram na carta que "a índole assumida por esse Ministério, ao que parece, resume-se ao entendimento, para nós inaceitável, de que precisamos de mais armas e menos pesquisas".

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