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Paulo ataca: quebra de sigilo é uma "aberração"

Em coletiva, prefeito de Goiânia diz que não teme investigação, mas questiona duramente isenção da CPI da Assembleia e direcionamento dos deputados argumentando que sequer foi citado nos grampos da Operação Monte Carlo

Paulo ataca: quebra de sigilo é uma "aberração" (Foto: Divulgação)

O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), considerou uma "aberração jurídica" a aprovação da quebra de seus sigilos bancário, fiscal telefônico e de SMS pela CPI da Assembleia Legislativa de Goiás. Paulo concedeu uma coletiva a pouco em seu gabinete e disse que vivenciou sentimentos de tranquilidade e de indignação quando recebeu a notícia.

Garcia e aliados do PMDB acusam a comissão de direcionar os trabalhos em prejuízo dos adversários políticos do governador Marconi Perillo, que detém ampla maioria no Legislativo goiano.

Apesar de considerar a decisão aberrante, o prefeito disse que não teme a investigação porque sua vida é um livro aberto. Paulo também classificou a decisão de "cômica", já que, segundo ele, não há razão para investigar quem sequer foi citado nas gravações da Operação Monte Carlo ou é alvo de suspeitas da Polícia Federal.

A CPI em Goiás foi criada para investigar as relações de políticos locais com o contraventor Carlinhos Cachoeira, mas tem focado sua atuação nas relações de prefeituras com a construtora Delta. Ontem, a CPI aprovou também a quebra dos sigilos do principal aliado e eleitor de Paulo, o ex-prefeito Iris Rezende, que se recupera de uma cirurgia de hérnia de disco no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

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