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PC do B ameaça romper com Padilha em São Paulo

Presidente do diretório paulista do partido, vereador Orlando Silva publica texto que mostra insatisfação com a aliança com os petistas: "Respeito é bom pra todo mundo! Aliança política se faz com quem quer fazer!"; crítica sinaliza possível rompimento do aliado histórico do PT com a campanha de Alexandre Padilha; apoio foi oficializado há dez dias, mas comunistas exigem uma vaga na chapa majoritária, cargos que estão sendo negociados com PSD e PR; caso não sejam atendidos, ameaçam migrar o apoio para o pré-candidato do PMDB, Paulo Skaf, que tem 21% de intenções de voto, bem à frente de Padilha (3%) nas pesquisas

Presidente do diretório paulista do partido, vereador Orlando Silva publica texto que mostra insatisfação com a aliança com os petistas: "Respeito é bom pra todo mundo! Aliança política se faz com quem quer fazer!"; crítica sinaliza possível rompimento do aliado histórico do PT com a campanha de Alexandre Padilha; apoio foi oficializado há dez dias, mas comunistas exigem uma vaga na chapa majoritária, cargos que estão sendo negociados com PSD e PR; caso não sejam atendidos, ameaçam migrar o apoio para o pré-candidato do PMDB, Paulo Skaf, que tem 21% de intenções de voto, bem à frente de Padilha (3%) nas pesquisas (Foto: Gisele Federicce)

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SP 247 – Apesar de, há apenas dez dias, o PCdoB ter oficializado apoio à candidatura de Alexandre Padilha (PT) ao governo de São Paulo, um texto publicado no Facebook na manhã desta terça-feira 24 pelo presidente do diretório paulista do partido, vereador Orlando Silva, sinaliza insatisfação com a aliança.

"Começou um dia decisivo. O meu Partido tem uma relação política importante com o PT. Reconheço a papel do Presidente Lula para conquistas históricas do Brasil. Considero o esforço da Presidenta Dilma, num ambiente tão difícil. Mas, não dá pra ser desconsiderado e fingir que tá tudo bem, né? Respeito é bom pra todo mundo! Aliança política se faz com quem quer fazer!", escreveu o ex-ministro do Esporte.

A crítica dá sinais de possível rompimento com a candidatura do ex-ministro da Saúde. O PCdoB reclama da falta de espaço na campanha de Padilha e do tratamento dispensado na condição de aliado histórico do PT. Os comunistas desejam uma vaga na chapa majoritária: mais especificamente a vice ou a primeira suplência ao Senado, cargos que estão sendo negociados com PR e PSD.

Padilha ofereceu um dos cargos ao PR, a fim de atrair a sigla, que aceitou a suplência na campanha de reeleição do senador Eduardo Suplicy. O gesto irritou o PCdoB, que boicotou o lançamento oficial da candidatura do petista. Na ocasião, Orlando Silva fez questão de mostrar sua ausência no evento, publicando no Twitter: "Não estou no ato do PT, eles anunciaram a minha presença e do PCdoB, não sei porque. Muito estranho".

A vice de Padilha já foi oferecida ao PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab, que ainda não decidiu quem irá apoiar em São Paulo. Caso não sejam atendidos, os comunistas rebeldes ameaçam iniciar uma discussão com o PMDB no estado. O partido tem como pré-candidato o presidente licenciado da Fiesp Paulo Skaf, que tem 21% das intenções de voto, bem à frente de Padilha nas pesquisas, com 3%, segundo pesquisa Datafolha.

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