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    "PE abandonou o modelo Casa Grande e Senzala”

    De acordo com o governador Eduardo Campos (PSB), as polticas pblicas e sociais adotadas durante os cindo anos de sua gesto mudaram a realidade do Estado, tornando-o mais justo. Sade e segurana pblica, no entanto, continuam sendo grandes desafios.

    "PE abandonou o modelo Casa Grande e Senzala” (Foto: Andréa Rêgo Barros/247)
    Gilberto Prazeres avatar
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    Bruna Cavalcanti_PE247 – O crescimento econômico que está sendo pavimentado em Pernambuco, em alguns casos, não consegue atingir diretamente determinados segmentos da sociedade. Apesar dos excelentes números que se acumulam, vemos municípios como Ipojuca (Região Metropolitana do Recife) conviverem com desigualdades significativas. Questionado sobre esse problema, durante entrevista à Rádio Jornal, nesta terça-feira (3), o governador Eduardo Campos (PSB), defendeu as políticas públicas e sociais que foram adotadas em sua gestão nos últimos anos e afirmou que o modelo baseado em “Casa Grande e Senzala” – referência clara ao sociólogo Gilberto Freyre - está sendo abandonado para dar lugar a um Estado mais justo.

    Até pouco tempo atrás, o modelo aqui era da Casa Grande e Senzala. Hoje, o processo de industrialização já foi iniciado. Não é no grito ou no desejo que você muda a vida das pessoas”, afirmou Eduardo.

    Campos afirmou ainda que o seu programa de governo tem se preocupado em oferecer um forte impacto na educação pública de qualidade. “Entendo que desenvolvimento só ocorre quando ele inclui as pessoas. Agora você não pode achar que, em cinco anos, tudo será resolvido como se fosse uma varinha de condão. Nós temos hoje 30% de toda a cidade do Recife saneada, tiramos dois milhões de pessoas do racionamento de água e estamos tentando fazer com que Pernambuco cresça mais dentro desse ciclo de políticas sociais e educação universal”, indicou Campos.

    Apesar de não ter conseguido reduzir o número de homicídios em 2011 como esperado – meta era de 12% -, Eduardo defendeu novamente o programa Pacto pela Vida, uma das suas principais plataformas, e afirmou que nenhum plano, seja em Nova Iorque ou em Bogotá, tem conseguido, em cinco anos, os resultados que o programa alcançou. “O ano tem doze meses. Desses, oito foram os menores quando pegamos a série histórica ao longo destes anos. As medidas corretivas tem que ser tomadas. Tem que ter gestão”, afirmou, em referência clara às críticas feitas pela suspensão de férias dos policiais militares durante o mês de dezembro.

    Além da segurança pública, Eduardo disse ainda que entende as carências da saúde e que a área continua sendo prioridade, além de um desafio muito grande para o seu Governo. “Vamos seguir investindo, mas temos sim melhoras. Ao longo destes cinco anos fizemos três hospitais e fomos para cima do problema. Hoje, por exemplo, você tem UTI em todas as microrregiões no Estado. O dinheiro do Estado em saúde saltou dos 10% para os 18%”, ressaltou.

     

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