Pedido de impeachment de Haddad é arquivado
A Câmara Municipal arquivou nessa segunda-feira, 8, por falta de provas, o pedido de impeachment do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), feito em maio pelo deputado federal Major Olímpio (PDT-SP); "A denúncia é baseada apenas em dois textos jornalísticos, sem apuração. Basicamente, uma pessoalidade do jornalista, sem qualquer tipo de provas contundentes que possa levar a uma discussão de impeachment", afirmou o relator da matéria, vereador Marcos Belizário (PV); o factóide de Olímpio foi baseado numa reportagem da Folha de S. Paulo, que acusa assessores do prefeito terem negociado com traficantes na Cracolândia
SP 247 - A Câmara Municipal arquivou nessa segunda-feira, 8, por falta de provas, o pedido de impeachment do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), feito em maio pelo deputado federal Major Olímpio (PDT-SP).
O relatório da matéria na comissão especial criada para analisar o pedido, vereador Marcos Belizario (PV), disse que não existem provas contundentes para que o pedido seja encaminhado. O parlamentar comentou que chegou a falar com Olímpio, em busca de mais dados, mas sem sucesso.
"A denúncia é baseada apenas em dois textos jornalísticos, sem apuração. Basicamente, uma pessoalidade do jornalista, sem qualquer tipo de provas contundentes que possa levar a uma discussão de impeachment", afirmou Belizario, em declarações reproduzidas no site da Câmara.
A denúncia do deputado federal, que integra a chamada 'Bancada da Bala' na Câmara dos Deputados, teve como peça central no pedido uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo, na qual assessores do prefeito teriam negociado com traficantes na Cracolândia.
O presidente da comissão, Paulo Frange (PTB), e os demais vereadores – Alfredinho (PT), Andrea Matarazzo (PSDB) e Nelo Rodolfo (PMDB) – votaram todos pelo arquivamento do pedido, acompanhando a orientação do relator.
"O relatório é muito claro. Foi analisada à luz do que a LOM (Lei Orgânica do Município) e o Regimento Interno da Câmara prevê. Como não há materialidade, ou seja, não houve fato comprovado, apenas matérias da imprensa. Inclusive tentativas de ouvir o denunciante, e não houve nada acrescentado. Portanto, não há nada que possa ser investigado", disse Frange.
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