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      Pedro Simon: "O PMDB perdeu a consciência"

      Senador diz que deixará a vida pública em 2015 pela decepção com o rumo do partido que ajudou a fundar; contrário ao projeto de reeleição da presidente Dilma, o peemedebista afirmou que a legenda passa pelo pior momento de sua história; "O mal no Brasil de hoje é esse sistema de ter 30 partidos vazios de conteúdo, votando com o governo para ganhar um cargo aqui e outro ali. E o MDB, maior partido do Brasil, ao invés de se rebelar, de ter uma palavra firme, também fica brigando por mais um ministério. O partido perdeu a consciência", disse

      Em discurso na tribuna do plen�rio do Senado, senador Pedro Simon (PMDB-RS). (Foto: Leonardo Lucena)
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      Rio Grande do Sul 247 – O senador Pedro Simon (PMDB-RS) afirmou que deixará a vida pública, no dia 31 de janeiro de 2015, pela decepção com o rumo tomado partido que o gaúcho ajudou a fundar. Ex-governador do Rio Grande do Sul e deputado estadual por quatros vezes consecutivas, o peemedebista disse que sua legenda passa pelo pior momento de sua história.

      "O mal no Brasil de hoje é esse sistema de ter 30 partidos vazios de conteúdo, votando com o governo para ganhar um cargo aqui e outro ali. E o MDB, maior partido do Brasil, ao invés de se rebelar, de ter uma palavra firme, também fica brigando por mais um ministério. O partido perdeu a consciência", disse o deputado, neste final de semana, em entrevista ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado.

      Segundo o deputado, o PMDB "é o maior partido do Brasil e não apresenta candidato à Presidência". "Houve um momento em que nós tínhamos maioria na Câmara, no Senado, nas Prefeituras, e daí fomos peça auxiliar do Fernando Henrique, peça auxiliar do Lula e agora da atual presidente. Vou ajudar no que puder. Aqui no Rio Grande do Sul, por exemplo, onde o PMDB sempre foi um partido diferente", acrescentou.

      Simon disse sentir isolado dentro do seu partido. O parlamentar representa uma ala do PMDB favorável ao projeto de eleição do ex-governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos. Para o deputado, a presidente Dilma não tem fôlego o suficiente para fazer um bom segundo mandado. "O Lula tinha o grupinho dele, com quem discutia e debatia. Que se saiba a Dilma não tem", disse. De acordo com o deputado, Campos seria a única liderança política capaz de governar o País sem fisiologismo (troca de favores).

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