Pelegrino gastou R$ 4 mi a mais do que arrecadou
Interessante é que, apesar de arrecadar mais, o candidato eleito do DEM teve sobra no caixa ao final da campanha e devolveu R$ 6 mil aos cofres do partido; já o derrotado Nelson Pelegrino, deu prejuízo de R$ 4,1 milhões ao PT; o maior doador de ACM Neto foi o banco Itaú, com aporte de R$ 250 mil; já do lado do petista, os principais doadores foram a Cervejaria Petrópolis e a UTC Engenharia, cada um com ajuda de R$ 1 milhão
Bahia 247
Dados do Tribunal Superior Eleitoral sobre os gastos de campanha entre os candidatos à Prefeitura de Salvador desmentiram informação da coluna Radar Online, de Veja, de que o presidente do DEM, senador Agripino Maia, estava em São Paulo a poucos dias do segundo turno "passando a cuia" para captar recursos para a campanha de ACM Neto (DEM), que saiu vitorioso do pleito.
Em números absolutos, segundo a prestação de contas do democrata e do candidato derrotado Nelson Pelegrino, do PT, ACM Neto gastou R$ 21.948.636,11 na campanha, ante os R$ 19.635.910,72 do petista.
No total, incluindo os candidatos que ficaram no primeiro turno das eleições, a campanha eleitoral custou quase R$ 50 milhões, com doações diversas, provenientes de pessoas físicas e jurídicas, conforme matéria do jornalista Fernando Duarte, na Tribuna da Bahia.
E os gastos de ACM fizeram jus à arrecadação. O democrata também foi campeão nas arrecadações. Sua coordenação financeira de campanha informou ao TSE o total arrecadado de R$ 21.954.791,70, a maior parte originária de doações dos diretórios nacional, estadual ou distrital do DEM, como dito acima, apesar da nota maldosa de Lauro Jardim, na Veja.
Conhecidas como doações indiretas, ou seja, transferidas via legenda, esses recursos equivalem a 89% do total utilizado por ACM Neto na corrida eleitoral. No item maior doador individual, o grupo Itaú Unibanco S.A. lidera a lista, com duas transferências que totalizam R$ 250 mil para o democrata.
Apesar de ser o candidato que mais gastou, o prefeito eleito economizou. No final, sobraram pouco mais de R$ 6 mil, que retornam para os cofres do DEM.
Já o derrotado Nelson Pelegrino, que teria mais dinheiro na disputa, teve menos equilíbrio na relação arrecadação versus gastos. As despesas do petista ultrapassaram R$ 4,1 mi do total arrecadado durante a campanha eleitoral. Segundo colocado, Pelegrino amealhou R$ 15.520.798,22, amargando um prejuízo para além das urnas.
Nas doações indiretas, por meio dos diretórios nacional, estadual e distrital do partido, o percentual do petista foi menor que o do democrata, cerca de 70%, apresentando mais detalhes dos doadores, dois deles com cifras de R$ 1 milhão cada um, a Cervejaria Petrópolis S.A. e a UTC Engenharia S.A., sediada na Bahia. Com informações da Tribuna da Bahia.
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