Pelegrino minimiza apoio de Geddel a ACM Neto
"Com essa turma, ele está sozinho", disse o candidato do PT à Prefeitura de Salvador, o aparente auto suficiente Nelson Pelegrino, sobre o apoio do PMDB do ex-ministro Geddel Vieira Lima ao democrata ACM Neto; "Desafio que ele coloque [na propaganda] um depoimento do vice-presidente Michel Temer ou de qualquer ministro de apoio à candidatura dele", provocou o petista
Bahia 247
No segundo debate do segundo turno da disputa pela Prefeitura de Salvador, na noite desta segunda-feira (22), na TV Itapoan/Record, ACM Neto e Nelson Pelegrino, mais uma vez, se pautaram por ataques políticos, sobretudo com 'mensalão' do DEM e do PT e acusações de corrupção para todo lado.
Discussão de propostas mesmo, só nos questionamentos da mediadora e das perguntas entre si com temas pré-definidos pela emissora. Nas considerações finais, como sempre, o tom emotivo. Nenhuma novidade.
E do lado de fora o embate continua. No pátio da emissora, Pelegrino deu mais uma demonstração de que acredita ter todos os apoios suficientes para ganhar a eleição, nas figuras da presidente Dilma Rousseff, do ex-presidente Lula e do governador Jaques Wagner.
O petista voltou a menosprezar a aliança de ACM Neto com o PMDB do ex-ministro e atual vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, Geddel Vieira Lima. "Com essa turma, ele está sozinho", desdenhou Nelson Pelegrino. "Desafio que ele coloque [na propaganda] um depoimento do vice-presidente Michel Temer ou de qualquer ministro de apoio à candidatura dele", completou o petista.
Pelegrino não assumiu a culpa pela troca de acusações, que, com certeza, não contribui em nada para o eleitor. "O candidato do DEM fica se travestindo, é lobo em pele de cordeiro. Então eu procurei dar resposta a todas as acusações que ele fez e apresentei propostas para a cidade. Ele fica ziguezagueando no discurso. Ora ele diz que pode fazer parceira, ora ele diz que a cidade precisa andar sozinha. Ele precisa assumir qual o discurso".
ACM Neto, por sua vez, disse que a culpa pelo debate pouco produtivo no quesito propostas é do adversário. "Eu acho que o deputado demonstrou muita arrogância, muita prepotência. Nem ele nem ninguém pode querer antecipar o resultado das urnas. Quem assistiu ao debate pôde perceber o desequilíbrio dele. Se ele não tem equilíbrio para enfrentar um debate, muito pior seria na administração de Salvador", disse o candidato do DEM.
E assim foi mais um debate entre os candidatos à prefeitura da terceira maior cidade e talvez a mais maltratada capital do Brasil.
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