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Peluso condena João Paulo por corrupção passiva

Ministro Cezar Peluso, que deixa o Supremo Tribunal Federal nesta semana, vota duro contra Marcos Valério e João Paulo Cunha (PT-SP): "Um político ingênuo jamais chega por acaso à presidência da Câmara dos Deputados"; votará sobre José Dirceu?; assista ao vivo

Peluso condena João Paulo por corrupção passiva (Foto: Edição 247)
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247 - O voto do ministro Cezar Peluso na Ação Penal 470 é mesmo tudo o que se esperava. em menos de 30 minutos, Peluso detonou grande parte da defesa do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), de quem já pediu a condenação por corrupção passiva. "É fora de dúvida de que João Paulo Cunha sabia que origem dos R$ 50 mil era Valério", disse o ministro Cezar Peluso no início de seu voto na Ação Penal 470, o chamado 'mensalão'. "O denunciado mandou a mulher por dois motivos: porque não queria que nenhum dos seus assessores soubesse do recebimento e porque queria garantir a entrega do dinheiro", completou o ministro.

"Um político ingênuo jamais chega por acaso à presidência da Câmara dos Deputados", disse Peluso. "Ele (João Paulo Cunha) teria de conversar com um publicitário (Marcos Valério) sobre a questão política do país?", continuou o ministro, em referência ás relações entre o deputado federal e o empresário que teria abastecido o suposto esquema. Sobre os R$ 50 mil retirados por sua esposa do Banco Rural, Peluso foi direto: “O réu mentiu sobre o recebimento. E não tinha por que fazê-lo”, disse, em referência às diversas explicações apresentadas por João Paulo Cunha para explicar a retirada. 

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Assista ao julgamento ao vivo pela TV Justiça

Suspense

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Até esta quarta-feira, Peluso, de quem se espera um voto contrário aos réus, fez suspense sobre sua participação no julgamento. A participação do ministro se tornou controversa porque ele deverá se aposentar compulsoriamente na segunda-feira, quando completa 70 anos. Como os ministros optaram por 'fatiar' a votação em grupos, Peluso poderá participar da votação antes de se aposentar, mas não estará mais presente ao final do processo, quando as as penas serão definidas.

A participação de Peluso se tornou ponto de polêmica, em parte, porque seu voto já vinha sendo tido como tendente à condenação dos réus do processo. Foi a partir dessa expectativa que as intervenções do revisor da ação, Ricardo Lewandowski (que propôs, após várias decisões em contrário do STF, o desmembramento da ação), passaram a ser encaradas como tentativas de atrasar o processo, de forma a que Peluso não participasse do julgamento. 

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