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Pepe Vargas: o pior para o PT já passou, mas a luta ainda será dura

Em discurso de posse como presidente do PT-RS, deputado federal Pepe Vargas afirmou que o pior para o partido já passou, mas disse que luta ainda será dura para o Partido resgatar seu papel e sua imagem; "Vamos ter que atuar de forma a contrapor o discurso de criminalização da política, resistir ao golpe, que continua com a implantação da agenda neoliberal e regressiva e barrar a tentativa da direita, que quer impedir a construção de um projeto democrático popular e interditar a candidatura do companheiro Lula", pontuou; também presente no evento, a deputada Maria do Rosário (RS) afirmou que o PT deve voltar a atuar na luta junto com os movimentos sociais

Em discurso de posse como presidente do PT-RS, deputado federal Pepe Vargas afirmou que o pior para o partido já passou, mas disse que luta ainda será dura para o Partido resgatar seu papel e sua imagem; "Vamos ter que atuar de forma a contrapor o discurso de criminalização da política, resistir ao golpe, que continua com a implantação da agenda neoliberal e regressiva e barrar a tentativa da direita, que quer impedir a construção de um projeto democrático popular e interditar a candidatura do companheiro Lula", pontuou; também presente no evento, a deputada Maria do Rosário (RS) afirmou que o PT deve voltar a atuar na luta junto com os movimentos sociais (Foto: Leonardo Lucena)
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Rio Grande do Sul 247 - O deputado federal Pepe Vargas tomou posse, neste sábado (24), como presidente do PT no Rio Grande do Sul. Em seu discurso, Pepe fez uma análise da conjuntura e concordou com o seu antecessor, Ary Vanazzi, de que o pior para o PT já passou, mas preveniu que a luta ainda será dura para o Partido resgatar seu papel e sua imagem e, principalmente, para construir um novo programa com o objetivo de dar esperança ao povo brasileiro de que o Brasil pode ser melhor e mais justo.

"Vamos ter que atuar de forma a contrapor o discurso de criminalização da política, resistir ao golpe, que continua com a implantação da agenda neoliberal e regressiva e barrar a tentativa da direita, que quer impedir a construção de um projeto democrático popular e interditar a candidatura do companheiro Lula", pontuou.

Segundo o agora ex-presidente do PT-RS, Ary Vanazzi , o partido no Rio Grande do Sul nunca abriu mão do programa partidário e sempre gerou sínteses políticas – muitas vezes definidoras para a direção nacional, como a própria realização do Congresso Marisa Letícia Lula da Silva, onde o Partido reafirmou seu o compromisso com a classe trabalhadora.

"O que estamos enfrentando e vamos enfrentar por um longo período neste país e no RS, de maneira clara e contundente, é a luta de classes. E o PT tem que voltar a se posicionar neste sentido, ao lado de movimentos sociais e de partidos compromissados com a classe trabalhadora, que originou o PT", reforçou, ressaltando neste sentido o caráter imprescindível da Frente Brasil Popular.

A posse contou, ainda, com a presença do presidente do PCdoB do Rio Grande do Sul, Adalberto Frasson. Ele avalia o quadro político como instável, porque a democracia foi violentada. "É um quadro difícil e não sabemos ainda o que vai acontecer. Por isto nós, partidos de esquerda, temos que nos unir a movimentos sociais e à sociedade civil organizada para conversar com o povo e ouvir o povo, que foi iludido com a falsa promessa de que a vida iria melhorar depois do golpe, o que não aconteceu. Precisamos, junto com o povo, construir um projeto para o Brasil e para o estado.

De acordo com a deputada Maria do Rosário, o PT deve voltar a atuar na luta junto com os movimentos sociais. "O partido deve assumir um papel pedagógico e voltar fazer formação na luta".

Entre os presentes na posse, estavam presidente do PT nacional, senadora Gleisi Hoffmann, o senador Lindbergh Farias, do líder do PT na Câmara Federal, deputado Carlos Zarattini, o senador Paulo Paim, o ex-governador Tarso Genro, além de várias lideranças de movimentos sociais, vereadores, deputados estaduais e federais do PT, dirigentes e militantes. No mesmo ato, foram empossados os 60 membros do diretório estadual e definida a Executiva, que tem como primeiro vice Carlos Pestana Neto.

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