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Perseguição de Temer pode deixar 80 mil sem leite em Alagoas

A ameaça, mais uma vez, vem de Brasília; depois dos sem casa, dos sem terra, Alagoas pode inaugurar a “categoria” dos sem leite; o programa, que garante a distribuição do produto para 80 mil famílias está, de novo, correndo o risco de acabar; ele chega para famílias que estão sob risco nutricional, atendendo principalmente lares onde tem crianças, gestantes e nutrizes; o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), que custeia parte do programa, não repassa os recursos para pagamento aos produtores desde abril

A ameaça, mais uma vez, vem de Brasília; depois dos sem casa, dos sem terra, Alagoas pode inaugurar a “categoria” dos sem leite; o programa, que garante a distribuição do produto para 80 mil famílias está, de novo, correndo o risco de acabar; ele chega para famílias que estão sob risco nutricional, atendendo principalmente lares onde tem crianças, gestantes e nutrizes; o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), que custeia parte do programa, não repassa os recursos para pagamento aos produtores desde abril (Foto: Voney Malta)
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Por Edivaldo  Júnior gazetaweb.com - Depois dos sem casa, dos sem terra, Alagoas pode inaugurar a “categoria” dos sem leite. O programa que garante a distribuição do produto para 80 mil famílias está, de novo, correndo o risco de acabar.

O programa tem duas faces. No campo, assegura a inclusão produtiva de mais de 3 mil agricultores familiares. Na cidade, a distribuição diária de 50 mil litros de leite atende 80 mil famílias (cada uma recebe 4 litros por semana).

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O leite chega para famílias que estão sob risco nutricional, atendendo principalmente lares onde tem crianças, gestantes e nutrizes.

A ameaça, mais uma vez, vem de Brasília. O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), que custeia parte do programa, não repassa os recursos para pagamento aos produtores desde abril. Mesmo com o governo do Estado tendo antecipado os valores da contrapartida, o atraso no pagamento aos agricultores familiares chega agora a dois meses e meio.

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O atraso no pagamento está afastando agricultores familiares: “desestimulados, vários agricultores familiares já começaram a suspender as entregas a partir desta semana”, avisa o diretor de uma cooperativa.

Por conta de cortes no orçamento federal, o programa do leite já foi reduzido em Alagoas, este ano, de 80 mil para 50 mil litros dia. Nesse rito, segundo o diretor da cooperativa, o programa corre o risco de acabar em Alagoas, “deixando mais de 4 mil agricultores familiares sem ter a quem entregar a sua produção, além de deixar mais de 80 mil famílias sem o leite que recebem”.

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A solução para o impasse agora – ainda mais com o distanciamento político do governador Renan Filho do presidente Michel Temer – deve ficar com a bancada federal. “Se não for feita nenhuma pressão em Brasília, o programa corre risco de acabar em Alagoas”, alerta Aldemar Monteiro, presidente da CPLA.

Responsabilidade com o Programa do leite

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A bancada federal de Alagoas deve se reunir, na próxima semana, para acompanhar a crise no programa do leite no estado. O MDS não repassou até agora os pagamentos previstos para este ano.

O presidente de uma das três cooperativas que atendem o programa do leite em Alagoas, a CPLA, acionou ontem o coordenador da bancada federal: “o deputado Ronaldo Lessa de imediato se colocou à disposição e vai convocar todos os deputados e senadores do estado para pressionar o governo federal a liberar os recursos”, adianta Aldemar Monteiro.

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A liberação dos recursos para o programa do leite de Alagoas dependem hoje apenas da burocracia – ao que se sabe. Existe, no entanto, a preocupação de que as diferenças políticas entre o governador Renan Filho e o presidente Michel Temer possam “atrapalhar” o processo. Por isso, o envolvimento da bancada federal é considerado fundamental, aponta Monteiro: “esse é um programa de Alagoas, sem cor partidária ou ideologia, cujo objetivo é servir a 50 mil famílias carentes e a 4 mil pequenos produtores do Estado”, afirma.

Equilíbrio no campo

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No campo, explica o presidente da CPLA, cooperativa que representa 2,1 mil agricultores familiares que abastecem o programa do leite, o projeto assegura uma melhor distribuição de renda e beneficia toda a cadeia produtiva: “o programa atende o agricultor familiar, evitando que ele entregue a produção na mão de atravessadores e, desta forma, ajuda a equilibrar o mercado mantendo preços mais justos para todos os produtores”, explica Aldelmar Monteiro

 

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