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      Petista diz que Câmara "desrespeitou" Maduro e a Venezuela

      Deputado Valmir Assunção considerou "um desrespeito" a moção de repúdio aprovada pela Câmara Federal contra o governo da Venezuela; "Foi um desrespeito ao presidente Nicolás Maduro, eleito com a maioria dos votos venezuelanos, em eleições limpas e reconhecidas pela comunidade internacional, além de desrespeito à soberania do povo venezuelano. Este parlamento não tem o direito de interferir naquilo que não tem informações concretas. Baseiam-se em informações filtradas pela mídia brasileira, que todos sabem, é concentrada em um pouco mais de oito famílias que costumam deturpar as informações quando o assunto é ideologicamente divergente"

      Deputado Valmir Assunção considerou "um desrespeito" a moção de repúdio aprovada pela Câmara Federal contra o governo da Venezuela; "Foi um desrespeito ao presidente Nicolás Maduro, eleito com a maioria dos votos venezuelanos, em eleições limpas e reconhecidas pela comunidade internacional, além de desrespeito à soberania do povo venezuelano. Este parlamento não tem o direito de interferir naquilo que não tem informações concretas. Baseiam-se em informações filtradas pela mídia brasileira, que todos sabem, é concentrada em um pouco mais de oito famílias que costumam deturpar as informações quando o assunto é ideologicamente divergente" (Foto: Romulo Faro)
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      Bahia 247 - O deputado federal Valmir Assunção (PT) considerou "um desrespeito" a ação de repúdio aprovada pela Câmara Federal na quarta-feira 25) contra o governo da Venezuela. Para o petista, atitude do parlamento fere a autonomia venezuelana "enquanto país democrático". Segundo o petista, a argumentação foi capitaneada pelo PSDB e pelo DEM.

      Ele avalia que o ato da Câmara "foi um desrespeito ao presidente Nicolás Maduro, eleito com a maioria dos votos venezuelanos, em eleições limpas e reconhecidas pela comunidade internacional, além de desrespeito à soberania do povo venezuelano. Este parlamento não tem o direito de interferir naquilo que não tem informações concretas. Baseiam-se em informações filtradas pela mídia brasileira, que todos sabem, é concentrada em um pouco mais de oito famílias que costumam deturpar as informações quando o assunto é ideologicamente divergente".

      Valmir ainda diz que a postura do DEM e do PSDB em relação aos assuntos internacionais é no mínimo curiosa.

      "Diria que há uma indignação seletiva acerca dos fatos. Os EUA, por exemplo, quando invadem países sem o aval dos organismos internacionais, da ONU, não há nenhuma reclamação neste Parlamento. Quando o Parlamento paraguaio promoveu um golpe de estado contra o ex-presidente Fernando Lugo, muitos dos parlamentares destes dois partidos se colocaram contra o povo e apoiaram a elite do Paraguai, incomodada com as ações democratizadoras de Lugo".

      Para Assunção, o DEM e o PSDB, "que historicamente se colocam contra o povo brasileiro e protagonizam ações que promovem a violência no campo e na cidade", desenvolvem a política de governar "apenas para uma minoria" da população brasileira, em detrimento de todos os trabalhadores, e não estão atuando de forma diferente em relação ao que está acontecendo na Venezuela.

      "É uma tentativa de desestabilizar o país, tal qual como tentam fazer aqui no Brasil, com suas propostas golpistas contra o governo brasileiro, contra a democracia que com tanto custo conquistamos após o longo período da Ditadura Civil-Militar".

      O petista citou o exemplo do prefeito de Caracas, Antônio Ledezma, que foi preso acusado de "articular golpe de estado e incitar a violência". "É crime na Venezuela conspirar para organizar e executar atos de violência contra o Estado. Isso nem o DEM e nem o PSDB trazem para o debate desta Casa. Preferem ocultar informações fundamentais para enganar o povo brasileiro e insultar o povo venezuelano".

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