Petistas apoiam Gabrielli sobre denúncia do Estadão
"Haverá a apuração correta, sem dúvida. O secretário Gabrielli é um homem que tem a sua reputação inatacável e a articulação que ele faz não sofre nenhum dano com esse tipo de procedimento. Não tenho dúvidas de que as solicitações de informação serão respondidas a contento. Isso não atinge o Gabrielli", afirma o ex-ministro do Desenvolvimento Agrário, deputado Afonso Florence (PT-BA), sobre denúncia de que o pré-candidato ao governo da Bahia teria superfaturado contratos com a Odebrecht enquanto presidente da Petrobras
Bahia 247 - Se o secretário do Planejamento da Bahia (Seplan), José Sérgio Gabrielli, já cambaleava na corrida para viabilizar seu nome dentro do PT para disputar a sucessão do governador Jaques Wagner, o caminho parece ter ficado mais tortuoso desde o final de semana, com denúncia do jornal O Estado de São Paulo de que ele teria superfaturado contrato da Petrobras com a empresa baiana de construção Odebrecht.
Mas o ex-presidente está acima de qualquer suspeita para seus correligionários e conterrâneos na Câmara dos Deputados. Os parlamentares baianos defendem Gabrielli com afinco e dizem que as denúncias não interferirão na sua caminhada na selva de pedra do PT.
"Haverá a apuração correta, sem dúvida. O secretário Gabrielli é um homem que tem a sua reputação inatacável e a articulação que ele faz não sofre nenhum dano com esse tipo de procedimento", disse ao Estadão o ex-ministro do Desenvolvimento Agrário, deputado Afonso Florence (PT-BA). "Não tenho dúvidas de que as solicitações de informação serão respondidas a contento. Isso não atinge o Gabrielli", completa.
Quem também defende o correligionário é o presidente da Comissão das Relações Exteriores da Câmara, deputado Nelson Pelegrino (PT-BA). "Não é isso que vai interferir na campanha. Ele nega e a empresa também".
Na semana passada, o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, revelou que um contrato de US$ 825,6 milhões da petroleira brasileira com a Odebrecht, fechado em 2010, está sendo investigado por suspeita de superfaturamento.
Entre os pontos do contrato, está o pagamento de R$ 7,2 milhões pelo aluguel de máquinas copiadoras e de outros R$ 3,2 milhões pelo aluguel de um terreno próprio da companhia.
Conforme auditoria interna, grande parte dos itens analisados apresentava indícios de irregularidades; o contrato foi reduzido quase à metade neste ano, já na gestão de Maria das Graças Foster.
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