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      Petroleiro deixa estaleiro com dois anos de atraso

      O Estaleiro Atlântico Sul (EAS) colocará à prova de mar o seu segundo navio, o Zumbi dos Palmares, na próxima sexta-feira (20); o teste deveria ter começado nesta terça-feira (19), mas foi adiado por conta de uma falha na pressão da bomba do motor, o que provocou o adiamento do trabalho; aa embarcação, orçada em R$ 424,6 milhões, 24% acima do valor inicial (R$ 317 milhões), será entregue no final de abril ou no começo de maio, com cerca de dois anos de atraso

      Petroleiro deixa estaleiro com dois anos de atraso
      Felipe L. Goncalves avatar
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      PE247 – O Estaleiro Atlântico Sul (EAS) colocará à prova de mar o seu segundo navio, o Zumbi dos Palmares, na próxima sexta-feira (20). O teste deveria ter começado nesta terça-feira (19), mas foi adiado por conta de uma falha na pressão da bomba do motor, o que provocou o adiamento do trabalho. A embarcação, orçada em R$ 424,6 milhões, 24% acima do valor inicial (R$ 317 milhões), será entregue no final de abril ou no começo de maio, quando a previsão inicial era 2 que a embarcação fosse entregue à Transpetro em 2011.

      Durante a prova de mar, realizada a cerca de oito quilômetros da costa, o petroleiro será submetido a testes de velocidade, potência do motor, gasto de combustível, raio de manobra e verificação das condições operacionais. Estarão presentes funcionários do EAS e da Transpetro, braço logístico da Petrobrás e proprietária da embarcação, além de tripulantes e representantes da American Bureau of Shipping (ABS), responsável pela certificação.

      O atraso na entrega do Zumbi dos Palmares ocorreu porque o primeiro navio, o João Cândido, de R$ 495 milhões, também foi entregue com quase dois anos de atraso, o que retardou a construção de outras embarcações. Isso porque em 2012, o EAS, que tem contrato com a Transpetro para a entrega de 22 petroleiros, avaliados em R$ 8,1 bilhões, passou por dificuldades de natureza técnica e operacional, além da falta de mão de obra qualificada.

      Diante da crise, a Transpetro elaborou uma nota, em meio do ano passado, exigindo a apresentação um cronograma confiável para a entrega dos navios e a reposição de um novo parceiro tecnológico no lugar da empresa sul coreana, Samsung Heavy Industries (SHI), que tinha 6% de participação no empreendimento e dará assistência técnica até a construção do décimo navio. Hoje, o novo parceiro é a empresa japonesa Ishikawajima-Harima Heavy Industries, controlado pelo grupo Mitsui. A Transpetro multou o EAS duas vezes em consequência do atraso na entrega dos dois primeiros navios.

       

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