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PF aceita acordo e não fará greve na Copa

Sindicato dos Policiais Federais de São Paulo (Sindpolf) aceitou, em assembleia realizada nesta quarta, os 15,8% de aumento propostos pelo Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão e afastou a possibilidade de greve da categoria durante a Copa do Mundo; decisão segue a recomendação da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) e foi tomada depois que o governo aceitou a formação de um grupo de trabalho que irá discutir, dentro dos próximos 75 dias, a carreira dos PFs; sindicatos de outros estados também deverão aceitar a proposta do governo

Brasília - A Polícia Federal (PF) prendeu, na manhã de hoje (29), pelo menos 20 pessoas, durante a Operação Monte Carlo, que desmontou uma quadrilha que explorava máquinas caça-níqueis e pagava propina para agentes públicos de segurança. Entre os presos e (Foto: Valter Lima)
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247 - Com cerca de 1.500 filiados, o Sindicato dos Policiais Federais de São Paulo (Sindpolf) aceitou, em assembleia realizada nesta quarta-feira, os 15,8% de aumento propostos pelo Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão e afastou a possibilidade de greve da categoria durante a Copa do Mundo.

A decisão segue a recomendação da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) e foi tomada depois que o governo aceitou a formação de um grupo de trabalho que irá discutir, dentro dos próximos 75 dias, um plano de reestruturação das carreiras de agente federal, escrivão e papiloscopista - que representam mais de 80% dos quadros da Polícia Federal.

"O governo pediu um crédito de confiança e estamos dando. Temos 75 dias para confirmar se o governo tem mesmo a intenção de fazer a reestruturação da carreira", diz o diretor de comunicação do Sindpolf-SP, Marco Antônio da Costa. O grupo de trabalho será formado por sindicalistas, funcionários dos ministérios da Justiça, Planejamento e do Departamento de Polícia Federal.

Costa diz que a reestruturação é mais importante que o aumento porque muda o patamar de remuneração ao tornar a carreira do policial federal idêntica às demais categorias que recebem um salário inicial compatível com o nível superior. A partir de 2016, os federais, que hoje iniciam com R$ 7.500, receberiam como funcionários de agências reguladoras ou da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) cujos salários começam num patamar entre R$ 13 mil e R$ 14 mil.

A decisão deverá ser seguida por todos os sindicatos que ainda não realizaram assembleias e depois será referendada pela Fenapef. Para o governo, às voltas com a organização do aparato de segurança para a Copa do Mundo – no qual a Polícia Federal tem papel decisivo –, o fim da ameaça de greve é um grande alívio.

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