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      PF desarticula organização criminosa envolvida em fraude milionária na CEF

      A Operação Fidúcia com o objetivo de desarticular organização criminosa que fraudava contratos de financiamentos em agências bancárias da Caixa Econômica Federal, no Ceará, aponta que o grupo agia, inicialmente, criando  empresas de fachadas para serem beneficiárias de empréstimos bancários

      A Operação Fidúcia com o objetivo de desarticular organização criminosa que fraudava contratos de financiamentos em agências bancárias da Caixa Econômica Federal, no Ceará, aponta que o grupo agia, inicialmente, criando  empresas de fachadas para serem beneficiárias de empréstimos bancários (Foto: Renata Paiva)
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      Ceará 247 - A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira, 24, a Operação Fidúcia* com o objetivo de desarticular organização criminosa que fraudava contratos de financiamentos em agências bancárias da Caixa Econômica Federal – CEF, no Ceará. O prejuízo estimado pode chegar a R$ 100 milhões.

      Cento e cinquenta policiais federais participam da operação e dão cumprimento a 56  mandados judiciais, sendo 5 mandados de prisão preventiva, 12 mandados de prisão temporária, 14 mandados de condução coercitiva e 25 mandados de busca e apreensão, em desfavor de empresários e servidores  da CEF  que engendraram um elaborado esquema de fraudes e desvios  de vultosa quantia daquela Empresa Pública Federal.

      As investigações, iniciadas após auditoria interna da CEF, constatou fraudes na obtenção de financiamentos e empréstimos bancários, baseados em documentos falsos e empresas de fachadas, que causaram um prejuízo de mais de R$ 20 milhões, podendo, após o término da análise dos documentos apreendidos, chegar ao montante de mais de R$ 100 milhões.

      As investigações apontaram que a organização criminosa agia, inicialmente, criando  empresas de fachadas para serem beneficiárias de empréstimos bancários. Na sequência, o grupo falsificava a documentação para viabilizar a concessão de financiamentos. Os servidores aliciados manipulavam o processo de concessão de financiamentos e empréstimos, ignorando normas básicas de segurança, bem como se furtando do dever de verificar a documentação necessária para a concessão deles.

      As medidas judiciais objetivam colher mais indícios sobre a participação de cada um dos membros da organização criminosa, bem como rastrear e recuperar o grandioso dano causado ao erário. Nesse sentido, a Justiça Federal determinou o bloqueio e indisponibilidade dos bens dos investigados.

      Os envolvidos, responderão, na medida de suas participações, por associação criminosa, uso de documento falso, corrupção ativa e passiva, estelionato e evasão de divisa.

      O nome “FIDÚCIA” faz referência à modalidade de financiamento utilizado pela organização criminosa, vez que os bens  dados fiduciariamente em garantia aos empréstimos sequer existiam

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