PF pede ao governo do TO cancelamento de contrato com a Umanizzare
A Polícia Federal pediu ao governo do Tocantins o cancelamento do contrato com a empresa Umanizzare , que administra o presídio Barra da Grota, em Araguaína, e a casa de prisão provisória de Palmas; em vistoria, a PF constatou que a companhia exerce atividades de carceragem sem o devido registro; a organização já foi investigada pelo MPE e teve seu custo estudado pelo próprio governo, que apontou ainda em 2013 certo “desequilíbrio financeiro”; desde dezembro de 2011, quando começou a operar no Tocantins, a Umanizzare já custou aos cofres do Estado R$ 165 milhões; a polícia faz revista em presídios do estado
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Tocantins 247 - A Umanizzare foi destaque na edição da sexta-feira (6) do Jornal Nacional após a Polícia Federal pedir ao governo do Tocantins o cancelamento do contrato com a empresa, que administra o presídio Barra da Grota, em Araguaína, e a casa de prisão provisória de Palmas. Em vistoria, a PF constatou que a companhia exerce atividades de carceragem sem o devido registro. A organização já foi investigada pelo Ministério Público (MPE) e teve seu custo estudado pelo próprio governo, que apontou ainda em 2013 certo “desequilíbrio financeiro”. Desde dezembro de 2011, quando começou a operar no Tocantins, a Umanizzare já custou aos cofres do Estado R$ 165 milhões, segundo levantou o JN.
A empresa venceu a licitação contra outras duas que não tiveram seus nomes divulgados. Ficou estabelecido um contrato de 12 meses por R$ 25.029.000,00, podendo ser prorrogado pelo mesmo período. A organização completa cinco anos à frente das unidades prisionais em Araguaína e Palmas.
A empresa alterou o vínculo contratual em 2014 com o governo e passou apenas a atuar no monitoramento e no gerenciamento de presos, mesmo assim a PF afirma ter constatado a sua presença em atividades típicas de carceragem
A empresa afirmou ao JN que cumpre com a Lei de Execução Penal e garantiu que seus funcionários nunca usaram armas. A Secretaria de Cidadania e Justiça confirmou a mudança nos contratos, esclareceu que os serviços não se enquadram na condição de segurança privada e informou que escolta, procedimentos administrativos e a coordenação são exercidas por servidores, agentes penitenciários da Polícia Civil.
Revista em presídios
O governo do estado realizou nesta segunda-feira (9), uma vistoria no Centro de Reeducação Social Luz do Amanhã, em Cariri do Tocantins, onde cinco presos ficaram feridos durante uma revista porque, segundo a polícia, eles ameaçaram os policiais e jogaram pedras em um deles. Os internos foram levados para a delegacia da cidade.
Foram apreendidas armas artesanais, celulares, drogas, cachaça, terezas, ganchos e outros objetos ilícitos. A revista durou cerca de duas horas e contou com a participação das Polícias Militar e Civil, agentes da Secretaria de Defesa Social e Centro Integrado de Operações Aéreas, com a utilização do helicóptero.
A ação também esta sendo realizada também no Barra da Grota, em Arahuaína, na região norte e na na Casa de Prisão Provisória de Palmas na capital, maiores unidades do estado.
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