PF volta a prender pela Operação Monte Carlo

247 - A Polícia Federal saiu a campo nesta manhã para realizar quatro prisões relacionadas à Operação Monte Carlo nas cidades de Goiânia e Anápolis.

As primeiras informações dão conta de que o desembargador Souza Parente, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), cassou os habeas corpus concedidos a Wladmir Garcêz, operador político do esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira e ex-presidente da Câmara Municipal de Goiânia; Lenine de Araújo Souza, braço administrativo do grupo; Olímpio Queiroga Neto, que coordenaria as operações de jogos no Entorno de Brasília; e Gleib Ferreira, espécie de contador do bicheiro.

A situação do grupo de Cachoeira se deteriorou depois que o juiz Paulo Augusto Moreira Lima, da 11ª Vara da Justiça Federal em Goiás, abandonou o caso alegando estar sofrendo ameaças de morte. A procuradora da República Léa Batista, responsável pelas investigações das atividades do esquema, voltou a sofrer ameaças, o que motivou uma reunião do Conselho Nacional do Ministério Público em Goiânia na última quinta-feira, onde foi requisitado à PF o reforço na segurança da procuradora.