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PIB de Minas expande no segundo trimestre

Depois de cinco trimestres consecutivos em queda, a atividade econômica do Estado de Minas Gerais interrompeu a série de resultados desfavoráveis e apresentou ligeira expansão; o PIB de Minas aumentou 0,1%, em termos reais, no segundo trimestre de 2016, em relação ao primeiro trimestre do ano, na análise da série com ajuste sazonal; os dados são parte do Monitor FJP - Produto Interno Bruto - 2° Trimestre/2016, divulgado pela Fundação João Pinheiro (FJP); para o mesmo período e mantendo a mesma base de comparação, o IBGE divulgou uma retração de 0,6% para o PIB brasileiro

fotografia de Eugenio Savio Fabrica de Sucos Tial (Foto: Leonardo Lucena)
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Minas 247 - Depois de cinco trimestres consecutivos em queda, a atividade econômica do Estado de Minas Gerais interrompeu a série de resultados desfavoráveis e apresentou ligeira expansão. O Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais aumentou 0,1%, em termos reais, no segundo trimestre de 2016, em relação ao primeiro trimestre do ano, na análise da série com ajuste sazonal. Os dados são parte do Monitor FJP - Produto Interno Bruto - 2° Trimestre/2016, divulgado pela Fundação João Pinheiro (FJP) nesta quarta-feira (21). Para o mesmo período e mantendo a mesma base de comparação, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou uma retração de 0,6% para o PIB brasileiro.

Os dados, consolidados revelam que a leve alta do PIB mineiro no segundo trimestre de 2016 pode ser explicada, sobretudo, pela recuperação do setor industrial, que cresceu 2,1% em comparação ao trimestre anterior.

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Essa recuperação foi mais expressiva no segmento da indústria extrativa mineral, que saiu de uma retração de 6,6% no primeiro trimestre para uma elevação de 0,9% no segundo trimestre. Isto se deve, basicamente, ao fato de que no trimestre em referência (segundo de 2016) houve recuperação da produção de minério de ferro, que tinha ficado abaixo do normal no trimestre anterior.

O segmento da indústria de transformação também apresentou reação positiva expressiva, tendo passado de uma redução de 1,4% (na comparação entre o primeiro trimestre de 2016 e o quarto trimestre de 2015) para um crescimento de 1,8% (quando comparado o segundo trimestre de 2016 com o trimestre imediatamente anterior). Esse resultado pode ser creditado ao comportamento do segmento de fabricação de produtos alimentícios, secundado por uma desaceleração no desempenho desfavorável dos demais setores.

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Ainda tendo como foco o setor industrial, o segmento de energia e saneamento, que já havia crescido 3,0% no primeiro trimestre de 2016 (em comparação com o quarto trimestre de 2015) manteve tendência ascendente, com elevação de 4,4% no segundo trimestre de 2016 (em comparação com o trimestre imediatamente anterior), impulsionado pela melhoria na geração hidroelétrica estadual.

A recuperação no conjunto do setor industrial contrasta com um comportamento mais tímido do setor agropecuário, cujo crescimento passou de 6,0% no primeiro trimestre de 2016 (comparado com o último trimestre de 2015) para 2,4% no segundo trimestre de 2016 (quando comparado com o primeiro trimestre de 2016). No entanto, é importante ressaltar que o setor agropecuário manteve uma tendência de resultados positivos que, no segundo trimestre de 2016, foi capitaneado pelo desempenho satisfatório da colheita do café arábica e da soja.

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De acordo com o pesquisador da Fundação João Pinheiro Thiago Almeida, as condições climáticas favoráveis, somadas a uma maior diversificação da colheita no segundo trimestre, impactaram positivamente os resultados. “No segundo trimestre, tivemos um grande percentual colhido das safras do arroz, amendoim, feijão e batata inglesa, além de 25% do café arábica, que sozinho representa 33% da produção agrícola do estado”, aponta.

No setor serviços, a queda de 0,4% no nível de atividade foi influenciada pelas retrações nas margens de comércio e de transporte, tendo os demais subsetores (aluguéis, administração pública e outros serviços) apresentado um comportamento praticamente estável, em comparação com a performance registrada no primeiro trimestre de 2016.

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Segundo Almeida, boa parte do subsetor “outros serviços”, que apresentou queda de 1,4%, está atrelada ao poder de consumo das famílias. “Perda do poder de compra, aumento do endividamento e da taxa de inadimplência, baixa confiança do consumidor e evolução da taxa de desemprego são alguns dos fatores que contribuíram para o resultado negativo do subsetor”, explica.

Acumulado no Ano

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Em que pese a melhoria residual do nível de atividade econômica no segundo trimestre deste ano, Minas Gerais fechou o segundo trimestre de 2016 com um resultado desfavorável do PIB, que apresentou uma retração de 4,1%, em comparação com o primeiro semestre de 2015. No entanto, é a primeira vez, desde o primeiro trimestre de 2014, que Minas Gerais apresenta variação trimestral do PIB mais favorável do que aquela registrada para o conjunto do Brasil, ainda que tanto o PIB mineiro quanto o PIB brasileiro tenham apresentado resultado negativo (de 4,1% em Minas e de 4,6% no Brasil).

*Com assessoria

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