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Pimentel aponta “abuso” da PF em carta a petistas

Governador enviou carta para ser lida em reunião entre o ex-presidente Lula e as bancadas do PT nesta segunda-feira 29, em que aponta "abuso de autoridade policial", que está "atropelando as garantias individuais" e "arbitrariedade"; ele critica ainda, no texto, a prática da prisão temporária "que só se justifica na sanha punitiva antecipada, que almeja transformar a denúncia em sentença e a execração pública em condenação perene"; Fernando Pimentel é alvo da Operação Acrônimo e teve o escritório investigado por policiais, assim como o apartamento de sua esposa, Carolina Oliveira

Governador enviou carta para ser lida em reunião entre o ex-presidente Lula e as bancadas do PT nesta segunda-feira 29, em que aponta "abuso de autoridade policial", que está "atropelando as garantias individuais" e "arbitrariedade"; ele critica ainda, no texto, a prática da prisão temporária "que só se justifica na sanha punitiva antecipada, que almeja transformar a denúncia em sentença e a execração pública em condenação perene"; Fernando Pimentel é alvo da Operação Acrônimo e teve o escritório investigado por policiais, assim como o apartamento de sua esposa, Carolina Oliveira (Foto: Gisele Federicce)
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Minas 247 – O governador Fernando Pimentel (PT) enviou uma carta para ser lida durante reunião entre o ex-presidente Lula e as bancadas do PT na Câmara e no Senado nestas segunda-feira 29. No texto, o petista afirma aproveitar o debate para apontar o "abuso de autoridade policial" do qual foi alvo na Operação Acrônimo.

Os petistas vão discutir principalmente os vazamentos da delação premiada do empresário Ricardo Pessoa, da UTC, que envolveu os ministros Edinho Silva e Aloizio Mercadante e disse ter feito doações à campanha da presidente Dilma Rousseff com dinheiro de corrupção. Com Dilma nos Estados Unidos, Lula foi a Brasília se encontrar com os parlamentares.

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Sobre a Acrônimo, Pimentel aponta que "não bastasse a arbitrariedade cometida antes contra mim e contra minha esposa", Carolina Oliveira, na primeira fase da ação, deflagrada no mês passado, "quiseram estender o abuso e o arbítrio ao território mineiro, à sede mesmo do governador eleito democraticamente".

O petista se referia ao pedido feito pela Polícia Federal ao Superior Tribunal de Justiça para cumprir mandados de busca e apreensão na residência oficial do governador, o que foi negado pelo ministro Herman Benjamin, que relata o processo aberto contra Pimentel no tribunal.

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De acordo com Pimentel, de qualquer forma, "a decisão judicial foi acintosamente desrespeitada" em sobre preservar o sigilo na decorrência da investigação. Ele relata que "reportagens de TVs e rádios, além da imprensa escrita, acompanharam do início ao fim a operação contra escritórios e residências".

"O evidente abuso policial está claramente atropelando as garantias individuais", destaca o governador, "sem falar nas prisões temporárias, que só se justificam na sanha punitiva antecipada, que almeja transformar a denúncia em sentença e a execração pública em condenação perene".

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Pimentel conclui a carta dizendo estar com a "consciência tranquila para enfrentar as calúnias e ilações maldosas" e faz um apelo ao ex-presidente e aos parlamentares petistas: "Não permitam que se instale no Brasil uma espécie de regime de exceção dentro do Estado de Direito".

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