Pimentel diz que sua esposa 'é vítima de erro da PF'
Governador de Minas, Fernando Pimentel afirmou, em coletiva de imprensa, que o mandato de busca e apreensão cumprido no apartamento da sua esposa Carolina Pimentel, em Brasília (DF), foi expedido com base em uma alegação "absolutamente inverídica"; "Carolina está sendo vítima de um erro, de um equívoco, que eu tenho certeza de que será corrigido", disse; segundo o chefe do Executivo, serão entregues documentos que servirão para excluir Carolina desse inquérito, "sem prejuízo de que ele prossiga como objeto de que lhe é de direito"
Minas 247 - O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), afirmou, em coletiva de imprensa neste sábado (30) que o mandato de busca e apreensão cumprido no apartamento da sua esposa Carolina Pimentel, em Brasília (DF), foi expedido com base em uma alegação "absolutamente inverídica". "Carolina está sendo vítima de um erro, de um equívoco, que eu tenho certeza de que será corrigido", disse.
A Polícia Federal, por meio da Operação Acrônimo, investiga a suspeita de um esquema de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. Policiais fizeram buscas num apartamento de Carolina, na Asa Sul, em Brasília, com base em suspeita de que a empresa da primeira-dama de Minas, a Oli Comunicação e Imagens, seja "fantasma".
Na coletiva, o chefe do Executivo mineiro disse que tanto ele quanto a primeira-dama não acham que houve má-fé da PF. "Respeitamos a operação e a investigação da PF e do Ministério Público. Mas reafirmo minha absoluta convicção na Justiça brasileira, nas instituições republicanas. Nós estamos sendo vítimas de um erro, e não perco minha fé na democracia e na liberdade de imprensa", acrescentou.
Pimentel informou que, na próxima segunda-feira (1) serão entregues documentos que servirão para excluir Carolina desse inquérito, "sem prejuízo de que ele prossiga como objeto de que lhe é de direito". "Mas no caso da minha esposa, é um erro clamoroso. Vamos superar isso".
Na ação, o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, colaborador de campanhas do PT, e outras quatro pessoas.
Presente da coletiva, o advogado de Carolina, Pierpaolo Bottini, disse que a empresa sua cliente foi criada em 2012 para prestação de serviços de comunicação e que ocupou o local até julho do ano passado e, em novembro, foi extinta.
"Não existiam duas empresas no mesmo lugar. Só depois disso da saída da empresa Oli que o local foi ocupado por outra empresa. Portanto, os fundamentos da busca e apreensão são equivocados, tanto que quando foi feita a ação, a empresa já não existia mais", afirmou o defensor.
"Temos um termo de encerramento contratual que é um dos documentos que serão entregues à PF e ao Ministério Público e vamos disponibilizá-lo, além de outros, também em um site que está sendo criado", disse Bottini.
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