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      Pimentel se revolta com 'arbitrariedade' da PF

      Governo de Minas Gerais classificou como "arbitrárias" as ações de busca e apreensão realizadas no antigo escritório do governador Fernando Pimentel (PT) pela PF – parte da 2ª fase da Operação Acrônimo; em nota, o Executivo estadual afirmou que as acusações de irregularidades são "deduções fantasiosas", na mesma linha das que foram feitas a Carolina Oliveira, esposa de Pimentel, que teve sua residência, em Brasília, alvo da primeira fase da operação, no início deste mês; "Resistiremos a qualquer tentativa de impor a Minas Gerais constrangimentos indevidos e anti-republicanos", disse o texto

      Governo de Minas Gerais classificou como "arbitrárias" as ações de busca e apreensão realizadas no antigo escritório do governador Fernando Pimentel (PT) pela PF – parte da 2ª fase da Operação Acrônimo; em nota, o Executivo estadual afirmou que as acusações de irregularidades são "deduções fantasiosas", na mesma linha das que foram feitas a Carolina Oliveira, esposa de Pimentel, que teve sua residência, em Brasília, alvo da primeira fase da operação, no início deste mês; "Resistiremos a qualquer tentativa de impor a Minas Gerais constrangimentos indevidos e anti-republicanos", disse o texto (Foto: Aline Lima)
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      Minas 247 - O governo de Minas Gerais classificou, nesta quinta-feira (25), como "arbitrárias" as ações de busca e apreensão realizadas pela Polícia Federal no escritório usado na campanha do governador Fernando Pimentel (PT) – parte da 2ª fase da Operação Acrônimo. Em nota, o Executivo estadual disse que as acusações de irregularidades são "deduções fantasiosas", na mesma linha das que foram feitas a Carolina Oliveira, esposa de Pimentel, cuja residência onde morou em Brasília foi alvo da primeira fase da operação, no dia 29 de maio.

      A PF investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro por meio de sobrepreço e inexecução de contratos com o governo federal desde 2005. A 2ª fase da operação teve 19 mandados de busca e apreensão – dez em Brasília, sete em Minas Gerais (6 em Belo Horizonte e 1 em Uberlândia), um em São Paulo e outro no Rio de Janeiro.

      Os investigadores da operação pediram ao STJ autorização para cumprir mandado de busca e apreensão na residência oficial do governador, mas teve o pedido negado (leia mais aqui). De acordo com o governo mineiro, o fato de o Superior Tribunal de Justiça (STJ) não ter autorizado a PF a entrar na residência oficial de Pimentel são indícios da não existência de irregularidades. 

      "Com base somente em ilações e deduções fantasiosas, essa investigação prossegue eivada de irregularidades, tanto que os pedidos para a realização de busca e apreensão nas sedes do governo de Minas Gerais, na residência oficial e na residência particular do governador, e ainda em relação a sua esposa, foram negados pelo ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça, por considerá-los desarrazoados", disse a nota do governo mineiro.

      Ainda segundo o comunicado, a tentativa de ligar Pimentel e sua esposa a atos de irregularidade merecem o "repúdio da sociedade civil". "Todas as providências necessárias para assegurar o respeito ao direito individual, à legalidade e à autonomia federativa serão tomados para coibir o abuso e a arbitrariedade na condução do inquérito policial. Resistiremos a qualquer tentativa de impor a Minas Gerais constrangimentos indevidos e anti-republicanos".

      A PF já havia feito buscas na residência da esposa do governador, em Brasília, com base em suspeita de que a sua empresa seja "fantasma". Após a primeira fase, a primeira-dama de Minas Gerais disponibilizou na internet todos os documentos de sua empresa, a Oli Comunicação e Imagens (leia mais aqui). Pimentel classificou o caso como um "erro clamoroso" da PF. Nesta quinta-feira 25, Carolina divulgou, em sua defesa, novos esclarecimentos sobre sua empresa (leia mais aqui).

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