Planalto nega interferência na disputa por comando do Senado
Notcias de que a presidente Dilma Rousseff estaria articulando a volta do ministro de Minas e Energia, Edison Lobo, ao Senado foram desmentidas em nota pela ministra de Relaes Institucionais, Ideli Salvatti
Agência Brasil - O governo negou hoje (27) que pretenda interferir na eleição do novo presidente do Senado, que será escolhido em 2013. O recado foi dado pela ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, responsável pelas articulações entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional.
A imprensa tem publicado, nos últimos dias, informações de que a presidenta Dilma Rousseff estaria articulando a volta do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, ao Senado para que ele se candidate à presidência da Casa em 2013, lugar pretendido pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL).
Em nota, a ministra disse que as notícias “não têm qualquer fundamento” e são um desrespeito à independência entre os poderes.
“As notícias divulgadas nos últimos dias atribuindo ao Executivo Federal uma suposta intenção de patrocinar candidato à presidência do Senado Federal não têm qualquer fundamento. Tais referências desrespeitam a independência do Poder Legislativo e afrontam às prerrogativas dos senhores parlamentares, a quem caberá, em 2013, de forma soberana e autônoma, escolher os dirigentes das duas casas legislativas”, diz a íntegra do texto, divulgado hoje.
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