PM e PRF prendem 14 por tráfico de armas e drogas

Alagoas247 - Uma operação desencadeada pelas polícias Militar e Rodoviária Federal, nesta quinta-feira (19), resultou na prisão de 14 pessoas acusadas de tráfico de armas e drogas no Sertão alagoano. A ação foi coordenada pelo Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), do Ministério Público Estadual (MPE), em cumprimento a 23 mandados de busca e apreensão expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital.

A operação ocorreu nos municípios de Poço das Trincheiras, Maravilha, Ouro Branco. Foram presos, em Poço das Trincheiras, José Soares da Silva, José Aparecido Soares, Maria Ediane Soares Rocha, José Luiz Gonçalo da Silva, Manoel Alves Ramalho e Reginaldo David da Silva. Já os irmãos Jaelson Lima da Silva e Janielson Lima da Silva, Alésio dos Santos, além de Lourival das Neves Pereira, foram detidos em Maravilha). Por fim, em Ouro Branco, José Belarmino Silva, Vadeil Soares Farias, Alisson Francisco da Silva e Maria Pastora Ferreira da Silva foram os detidos.

Com a operação, foram apreendidos 10 revólveres, sendo três do calibre de 32 e sete do calibre 38, seis espingardas, além de 154 munições, das quais 50 são de fuzil calibre 7.62, de uso exclusivo das Forças Armadas. A munição da arma de guerra foi encontrada em um barraco localizado em meio à vegetação da caatinga, em um povoado chamad Quandu, que fica na zona rural de Poço das Trincheiras, já na divisa com Pernambuco. Os policiais também apreenderam, em Ouro Branco, três motocicletas roubadas: duas CGs 125 e uma Yamaha YBR.

“O local servia de apoio a quadrilhas de roubo a banco que atuam no Sertão”, explicou o promotor de Justiça Luiz Tenório, responsável pela operação que contou com 20 policias militares, além de três patrulheiros da PRF.

Todos os acusados foram encaminhados à Delegacia Regional de Santana do Ipanema, sob a acusação de porte e posse ilegal de armas e munições, além de tráfico de armamento.

Por meio do serviço de inteligência da Polícia Militar, o Ministério Público constatou a existência de uma organização criminosa que atua na região do Alto Sertão. Além do comércio de ilegal de arma de fogo, há fortes indícios de que os criminosos também estão envolvidos, direta ou indiretamente, com crimes como tráfico de drogas, roubo e homicídio.

Durante as investigações, verificou-se que o bando aterrorizava a população dos citados municípios. Para manter o sigilo sobre suas respectivas identidades e condutas, os criminosos ameaçavam a população, determinando a morte de quem os desobedecesse.

“Os representados, apontados como sendo os autores e/ou facilitadores dos delitos, ao que parece, são conhecidos por muitos daqueles que habitam os municípios em destaque, sendo considerados pessoas portadoras de altíssima periculosidade e de caráter violento, que transitavam cotidianamente naquela região sertaneja, portando armas de fogo e certos da impunidade, dado o temor que impunham à população”, afirmaram os promotores de Justiça Antônio Luiz dos Santos Filho, Luiz Tenório Oliveira, Hamilton Carneiro Júnior e Fábio Vasconcelos Barbosa de Almeida, que integram o Gecoc.

Com gazetaweb.com