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PMDB ameaça expulsar Pacheco se ele não salvar Temer

Deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, poderá ser expulso do partido se não atuar para salvar Michel Temer na denúncia de corrupção passiva da procuradoria-geral da República;Pacheco vem adotando discurso de independência em relação aos interesses do governo no colegiado e tem demonstrado resistência a indicar os deputados Alceu Moreira (PMDB-RS), Jones Martins (PMDB-RS) ou Laerte Bessa (PR-DF), preferidos do Palácio do Planalto

Deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, poderá ser expulso do partido se não atuar para salvar Michel Temer na denúncia de corrupção passiva da procuradoria-geral da República;Pacheco vem adotando discurso de independência em relação aos interesses do governo no colegiado e tem demonstrado resistência a indicar os deputados Alceu Moreira (PMDB-RS), Jones Martins (PMDB-RS) ou Laerte Bessa (PR-DF), preferidos do Palácio do Planalto (Foto: Aquiles Lins)

Minas 247 - O deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, poderá ser expulso do partido se não atuar para salvar Michel Temer na denúncia de corrupção passiva da procuradoria-geral da República. 

Pacheco vem adotando discurso de independência em relação aos interesses do governo no colegiado e tem demonstrado resistência a indicar os deputados Alceu Moreira (PMDB-RS), Jones Martins (PMDB-RS) ou Laerte Bessa (PR-DF), preferidos do Palácio do Planalto.

Como informa o Estado de S. Paulo, ofertas e recados a Pacheco se intensificaram desde que a denúncia da PGR chegou à CCJ, o que vem sendo visto por ele como tentativa de constrangimento. O Palácio do Planalto já ofereceu a troca do presidente de Furnas para agradar o peemedebista. Na negociação, sairia Ricardo Medeiros e entraria Julio Cesar Andrade.

Pacheco alega que a indicação foi assinada no ano passado por sete parlamentares da bancada mineira do PMDB, questiona a retomada do tema às vésperas da indicação da relatoria e avisa que isso não vai interferir em sua escolha.

Ontem, o deputado se irritou com o contra-ataque dos governistas de que ele estaria sendo movido por pretensões eleitorais. "O momento é delicado, grave, que exige responsabilidade, serenidade, isenção e independência. Essa é a postura que a comissão tem que ter diante de um assunto desse", respondeu.