PMDB vai de ACM Neto por apoio a Geddel em 2014
Nota da coluna Radar Online, assinada pelo jornalista Lauro Jardim, no site da Veja, afirma que o senador mineiro Aécio Neves "negociou" com o ex-ministro da Integração e atual vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, Geddel Vieira Lima, o apoio que o PMDB dará ao candidato do DEM, ACM Neto, no segundo turno; "Mas isso só será assumido de fato por Geddel no dia 7 de outubro; antes disso negará de pés juntos qualquer acordo. No pacote, está incluído o apoio do PSDB a candidatura de Geddel ao governo da Bahia em 2014"
Romulo Faro_Bahia 247
Nota da coluna Radar Online, assinada pelo jornalista Lauro Jardim, no site da Veja, aponta um cenário até então dado como para lá de improvável no potencial segundo turno da disputa pela Prefeitura do Salvador.
Segundo o colunista, o senador mineiro Aécio Neves "negociou" com o ex-ministro da Integração e atual vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, Geddel Vieira Lima, o apoio que o PMDB dará ao candidato do DEM, ACM Neto.
"Mas isso só será assumido de fato por Geddel no dia 7 de outubro. Antes disso negará de pés juntos qualquer acordo. No pacote, está incluído o apoio do PSDB a candidatura de Geddel ao governo da Bahia em 2014", diz a nota de Jardim.
Por aqui a articulação é novidade, pelo fato de os peemedebistas admitirem apoio, ainda que nas entrelinhas, ao petista Nelson Pelegrino. Se Lauro Jardim estiver certo, como vai ficar o peemedebista vice-presidente da República Michel Temer com seu partido apoiando uma das vozes mais ativas e vorazes da oposição ao governo Dilma Rousseff?
Além disso, tem outro problema. O neto do falecido ex-governador Antônio Carlos Magalhães, apesar de agora garantir que quer ser prefeito de Salvador, nunca escondeu de ninguém a vontade de sentar a cadeira de chefe do Palácio de Ondina, que passou duas décadas sob o poder de seu avô.
E, como qualquer jornalista soteropolitano não pode esquecer, muito circulou nos bastidores da eleição municipal deste ano a insatisfação dos peemedebistas sobre a dificuldade de articular com ACM Neto exatamente pelo fato de ele ser candidato a govenador em 2014. Inclusive, o próprio democrata teria ofertado seu apoio ao postulante peemedebista à Prefeitura, Mário Kertész, em troca de o PMDB e o PSDB fecharem com ele na sucessão de Jaques Wagner (PT) daqui a dois anos.
Será mesmo que Neto deixou para depois a tentativa de realizar seu sonho?
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