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‘Podemos virar o jogo se a verdade prevalecer’

O deputado federal João Daniel (PT) é enfático ao Sergipe 247 ao afirmar que o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, iniciado na semana passada pela Câmara, é baseado em “denúncias falsas, de mentiras, de calúnias, de difamações”; segundo ele, a oposição quer “destruir” o atual governo; ele reconhece que há um clima de “muita tensão” na Câmara, mas diz acreditar que é possível reverter este quadro; “Ninguém é contra que a oposição faça oposição. O que não dá para aceitar é um golpe aberto, às claras, pela oposição, apoiada agora oficialmente pelo que vem fazendo o juiz Sérgio Moro, com a grande mídia. Então se for dado o direito de defesa, se for ouvido e debatido, será revertido este quadro”, afirmou

O deputado federal João Daniel (PT) é enfático ao Sergipe 247 ao afirmar que o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, iniciado na semana passada pela Câmara, é baseado em “denúncias falsas, de mentiras, de calúnias, de difamações”; segundo ele, a oposição quer “destruir” o atual governo; ele reconhece que há um clima de “muita tensão” na Câmara, mas diz acreditar que é possível reverter este quadro; “Ninguém é contra que a oposição faça oposição. O que não dá para aceitar é um golpe aberto, às claras, pela oposição, apoiada agora oficialmente pelo que vem fazendo o juiz Sérgio Moro, com a grande mídia. Então se for dado o direito de defesa, se for ouvido e debatido, será revertido este quadro”, afirmou (Foto: Valter Lima)
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Valter Lima, do Sergipe 247 - O deputado federal João Daniel (PT) é enfático ao afirmar que o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, iniciado na última semana pela Câmara Federal, é baseado em “denúncias falsas, de mentiras, de calúnias, de difamações”. Segundo ele, a oposição quer “destruir” o atual governo. Ele reconhece que há um clima de “muita tensão” na Câmara, mas diz acreditar que é possível reverter este quadro. “Ninguém é contra que a oposição faça oposição. O que não dá para aceitar é um golpe aberto, às claras, pela oposição, apoiada agora oficialmente pelo que vem fazendo o juiz Sérgio Moro, da Operação Lava-Jato, com a grande mídia. Então se for dado o direito de defesa, se for ouvido e debatido, será revertido com toda certeza este quadro. Essa é a nossa esperança”, afirmou ele ao 247.

247- Como estão os ânimos na Câmara em torno do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff?
João Daniel - Os grupos reacionários de direita estão fazendo aquilo que a história sempre registrou, com os mesmos golpistas em todas as etapas. Não tem limite a quantia de denúncias falsas, de mentiras, de calúnias, de difamações contra o governo legítimo e honesto que é o governo da presidente Dilma Rousseff. A presidente nunca acobertou nenhum tipo de malfeito e corrupção. Ao contrário, sempre quis apurar. O que estão fazendo com ela é tentar derrubá-la, para abafar qualquer investigação sobre corrupção no Brasil. Fazem o que que sempre foi feito no país: abafa, esconde. A oposição não discutiu durante este um ano e três meses nenhum projeto para o Brasil. Só uma agenda conservadora de retirada de direitos e a tentativa, 24 horas por dia, de destruir um governo democrático e eleito pelo povo brasileiro. Nesse momento, quando percebem que tem mobilização de rua, eles se agitam mais ainda, ficam mais arrogantes, mais provocadores. Há um clima de muita tensão, realmente.

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247 - Como o senhor avaliou a posse do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil?
JD – Como uma coisa muito importante para o Brasil e para todos os brasileiros. Trata-se de um dos homens mais respeitados do mundo hoje, considerado o maior líder político nos últimos 100 anos da história do Brasil, com conhecimento internacional, respeitado, com possibilidade real de retomar aquilo que é o sonho da maioria dos brasileiros: um país que gere empregos, distribuição de riqueza, que respeite a democracia e continue crescendo para ser uma Nação cada vez mais soberana, independente, que as instituições todas funcionem. Essa é minha certeza absoluta. O presidente Lula tem uma capacidade inabalável.

247 - A chegada de Lula será capaz de reverter o cenário de crise política? Ou poderá potencializar o processo de impeachment?
JD - O que o presidente Lula quer e o que nós queremos é fazer um debate. Ninguém é contra que a oposição faça oposição. O que não dá para aceitar é um golpe aberto, às claras, pela oposição, apoiada agora oficialmente pelo que vem fazendo o juiz Sérgio Moro, da Operação Lava-Jato, com a grande mídia. Então se for dado o direito de defesa, se for ouvido e debatido, será revertido com toda certeza este quadro. Essa é a nossa esperança, nossa expectativa e a nossa certeza que nós temos condições reais de virar o jogo, de mudar essa situação, porque a verdade deve prevalecer. Esse momento, não é a verdade que está prevalecendo, mas a mentira, o ódio. Essa é a situação hoje. O presidente Lula, se for dado o direito de defesa, o direito para o governo debater e discutir, nós vamos reverter, imediatamente, essa situação.

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247 - O presidente da Câmara já se tornou alvo de mais uma investigação no STF e já é réu também na Suprema Corte. O senhor acredita que ele tem condições de tocar o processo de impeachment?
JD - Sempre dissemos que o presidente da Câmara, a partir do momento que saiu a denúncia do Ministério Público da Suíça, deveria se afastar da Presidência da Casa e fazer sua defesa, pois não tinha condições nenhuma para presidir a Casa. E essa é a nossa mesma opinião hoje. É muito importante ver que a maioria que puxa a onda de impeachment contra a presidente Dilma é formada por pessoas investigadas, que são citadas na Operação Lava-Jato ou respondem graves denúncias, incluindo as mais públicas, que é o caso do presidente da Câmara. Para se defender, vai para a ofensiva e joga o impeachment contra Dilma. Eu tenho dito que a tentativa de impeachment é para acobertar e parar as investigações que estão acontecendo e se forem feitas chegar onde deveriam chegar, que é apurar, investigar a todos, dando a todos o direito de defesa, e punir o que for constatado errado. E Lula e Dilma nunca se negaram a dar qualquer informação, a dar depoimento. O presidente da Câmara não tem moral para presidir qualquer tipo de debate, principalmente esse do impeachment.

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