Polícia acha munição e cassetete na casa de irmão de André
Tambm foram recolhidos computadores e celulares da residncia de Tiago Alves Lezo, irmo do torcedor morto em briga entre a Gavies da Fiel e a Mancha Alviverde
247 - A Polícia Civil encontrou e recolheu munição, canivete e cassetete na casa de Tiago Alves Lezo, um dos sete presos na última segunda-feira (26) acusados de promover a briga entra torcidas organizadas de Corinthians e Palmeiras, horas antes do clássico de domingo. Tiago é irmão gêmeo de André Alves Lezo, de 21 anos, morto na confusão na Avenida Inajar de Souza, Zona Norte de São Paulo. Tiago e André integravam a torcida Mancha Alviverde. Outro irmão da dupla, Lucas Alves Lezo, é vice-presidente da torcida uniformizada do Palmeiras.
Também foram recolhidos da casa de Tiago computadores, celulares e um quadro com a imagem de um boneco apontando duas armas com a inscrição "Mancha" nas cores branco e verde. De acordo com o diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Jorge Carrasco, ainda é desconhecida a autoria do homicídio. O DHPP concluiu que a briga foi motivada por vingança da Gaviões, devido à morte do torcedor corintiano Douglas Silva, que foi espancado e morto no ano passado. Alguns torcedores envolvidos na confução deixaram o Estado de São Paulo, mas, segundo Carrasco, deverão ser presos em breve.
Nesta quarta-feira, a Gaviões da Fiel e a Mancha Alviverde, proibidas de entrar nos estádios paulistas, conseguiram driblar a determinação da Federação Paulista de Futebol. Na partida entre Corinthians e XV de Piracicaba, no Estádio do Pacaembu, o policiamento era digno de clássico. Apesar do pequeno público, a revista rigorosa foi feita na porta. O aparato de segurança contou com 20 cavalos, seis carros do batalhão de choque e três ônibus da Polícia Militar. Havia uma expectativa de protesto, o que não ocorreu.
Os membros da principal torcida organizada do clube chegaram espalhados, entraram sem a camisa da torcida e se posicionaram onde costumam ficar, na Arquibancada Amarela. Com medo de uma possível represália da Mancha Alviverde, o policiamento nas ruas próximas ao estádio também acabou reforçado. Cinco camburões da Força Tática da Polícia Militar foram colocados ao lado da estação Clínicas do Metrô, a mais próxima ao estádio, mas nada aconteceu.
Em Jundiaí, a torcida organizada do Palmeiras teve atitude semelhante à da Gaviões. Os torcedores palmeirenses compareceram ao duelo contra o Paulista, no Estádio Jaime Cintra, mas sem uniforme. Cerca de 40 membros fizeram uma camisa branca com o nome dos dois membros da organizada mortos na briga de domingo, André Alves Lezo e Vinicius “Zulu”, e a palavra “luto” escrita atrás. Assim como ocorreu no Pacaembu, com a Camisa 12 e a Estopim da Fiel, outras organizadas do Palmeiras, como TUP e a Savoia, foram liberadas para entrar com camisetas e faixas.
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