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Polícia apura caso de delegado que promete, de arma na mão, lutar contra esquerda

O policial concentra as manifestações mais polêmicas em seus stories, que são publicações temporárias

Delegado Paulo Bilynskyj (no meio, de barba) (Foto: Reprodução)
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247 - O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo Osvaldo Nico Gonçalves afirmou ao Estadão que determinará à Corregedoria que investigue publicações feitas pelo delegado Paulo Bilynskyj em sua página na rede social Instagram. O policial tem 697 mil seguidores em sua conta. O policial concentra as manifestações mais polêmicas em seus stories, que são publicações temporárias. Anteontem, ele publicou: “Quais os planos caso dê merda nas eleições?” E respondeu: “O plano é lutar com toda força para que não dê merda”.  A reportagem é do portal Carta Capital.

As frases estão sobre uma foto do delegado, que empunha um fuzil e se cobre com uma bandeira do Brasil em cima de uma roupa camuflada.Bilynskyj publicou dois stories semelhantes nesta terça, 26. No primeiro, o policial postou uma foto com dezenas de atiradores em uma estande de tiro, no qual o delegado faz uma pergunta: “Você respeitaria a decisão da maioria caso o Lula vença?”. E ele mesmo diz: “Responde: “Claro que sim e é por saber que isso vai destruir o Brasil que tenho trabalhado tanto. Não podemos deixar a esquerda voltar”. Em outra publicação, o delegado empunha um fuzil e diz: “Faça um pedido: que a nossa bandeira nunca seja vermelha”. 

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O delegado faz publicações em que critica diretamente o pré-candidato do PT á Presidência Lula  (PT), e elogia o presidente da república e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL). A Lei Orgânica da Polícia Civil paulista veda aos policiais o exercício de “atividade político-partidária, salvo exceções previstas na lei.

O delegado Bilynskyj ficou conhecido em maio de 2020 quando sua namorada, a modelo Priscila Barrios, de 27 anos, acertou seis tiros no policial e depois, segundo a conclusão das investigações, se matou com um tiro no peito.

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 O caso aconteceu após uma discussão do policial com a companheira, na casa do delegado, em São Bernardo do Campo (SP). O inquérito do caso foi arquivado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em 2022. Bilynskyj afirmava que Priscila, na noite anterior aos tiros, teria se irritado após ver as mensagens para o delegado enviadas por uma mulher que se dizia admiradora de seu trabalho. A reportagem não conseguiu localizar a defesa do delegado.

O Comando da Polícia Militar de São Paulo informou, nesta terça-feira, 26, que o 20.º Batalhão de Polícia Militar do Interior decidiu abrir uma apuração sobre a conduta de um cabo que, fardado, foi filmado discursando para integrantes da comunidade de barreirinha, na cidade de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, dizendo que “se o governo comunista voltar”, os moradores de lá iam perder “o direito de todos os bens”.

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Em nota oficial, a Polícia Militar informou que “é uma Instituição de Estado que atua estritamente sob os mandamentos constitucionais e legais”. “Em relação ao vídeo, imediatamente ao tomar conhecimento das imagens, o Comando do 20.º BPM/I instaurou procedimento para apurar a conduta do policial militar sendo certo que a sua opinião pessoal não reflete o posicionamento institucional nem tampouco coaduna com os protocolos previstos para atendimento de ocorrências da Polícia Militar.”

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