Polícia Civil deflagra 1ª greve do governo Marcelo
Em assembleia geral realizada nesta sexta-feira, 20, em Palmas, cerca de 1.350 policiais civis do Tocantins deflagram greve geral da categoria; primeira greve do governo Marcelo Miranda (PMDB) está marcada para começar na quarta-feira, 25, a partir das 8 horas; policiais protestaram na Praça dos Girassois, em frente do Palácio Araguaia, contra a suspensão dos benefícios concedidos à categoria pelo ex-governador Sandoval Cardoso (SD); durante o protesto, policiais civis acabaram entrando em confronto com os policiais militares da Casa Militar; reunião com o governo está marcada para terça-feira, 24
Tocantins 247 - Em assembleia geral realizada nesta sexta-feira, 20, cerca de 1.350 policiais civis do Tocantins deflagram greve geral da categoria.
A paralisação das atividades está marcada para se iniciar na quarta-feira, 25, a partir das 8 horas. Um dia antes está marcada uma reunião com representantes do governo do Estado. Caso o governo não manifeste disposição em manter os benefícios concedidos pelo ex-governador Sandoval Cardoso (SD) e suspensos por decretos do governador Marcelo Miranda, os policiais civis cruzarão os braços.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Moisemar Marinho, também considerou que os atos do governador Marcelo Miranda (PMDB) “falta de respeito” com os policiais civis. “Foi uma decisão unilateral. Primeiro [o governador] tinha que ter colocado a situação para a gente. Não adianta querer esconder, tem que passar de forma transparente, para podermos transmitir para a categoria”, afirmou Moisemar ao CT (leia mais).
Após deflagrarem a greve, policiais civis do Tocantins seguiram para uma manifestação em frente ao Palácio Araguaia. Os manifestantes subiram com um carro de som na Praça dos Girassóis e acabaram entrando em confronto com os policiais militares da Casa Militar, responsável segurança da praça.
Benefícios suspensos
Estão suspensos os pagamentos dos salários dos policiais civis previstos na Lei 2.851 que equiparava os vencimentos de agentes ao de perito oficial. A mesma suspensão foi aplicada ao pagamento dos salários dos delegados fixados na Lei 2.853/2014, que estipulava como menor salário de delegado o valor de R$ 20.846,41 e o máximo R$ 29.439,42 que deveriam ser pagos a partir de janeiro.
Ainda na área da segurança pública, estão suspensas ao menos 27 portarias que concederam progressões para agentes de Polícia, agentes penitenciários, escrivães, médicos legistas, papiloscopistas, peritos criminais, agentes de necrotomia e delegados. As normas, editadas entre setembro e dezembro, previam que os valores retroativos aos meses de maio a dezembro de 2014 mais 13º salário seriam pagos em seis parcelas a partir de janeiro de 2015.
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