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Polícia Civil prende cinco suspeitos de fraudar concurso para delegado

A Polícia Civil prendeu cinco suspeitos de fraudar concurso público para delegado substituto em Goiás; o secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), Ricardo Balestreri, o delegado geral da Polícia Civil, Álvaro Cássio e os delegados responsáveis pelo caso, André Bottesini e Rômulo Figueiredo, participaram da apresentação do caso nesta segunda-feira; em atendimento ao pedido da SSPAP, a Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan) decidiu suspender o certame

A Polícia Civil prendeu cinco suspeitos de fraudar concurso público para delegado substituto em Goiás; o secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), Ricardo Balestreri, o delegado geral da Polícia Civil, Álvaro Cássio e os delegados responsáveis pelo caso, André Bottesini e Rômulo Figueiredo, participaram da apresentação do caso nesta segunda-feira; em atendimento ao pedido da SSPAP, a Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan) decidiu suspender o certame (Foto: José Barbacena)
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Goiás 247 - A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Decarp), prendeu no final da tarde de domingo (12), cinco suspeitos de fraudar concurso público para delegado substituto em Goiás. O secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), Ricardo Balestreri, o delegado geral da Polícia Civil, Álvaro Cássio e os delegados responsáveis pelo caso, André Bottesini e Rômulo Figueiredo, participaram da apresentação do caso nesta segunda-feira (13).

Em atendimento ao pedido da SSPAP, a Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan) decidiu suspender o certame. Segundo a resolução 001/2017, a suspensão visa garantir a todos os candidatos e à comunidade em geral a manutenção dos princípios constitucionais e é por prazo indeterminado, até que se conclua o processo de investigação.

Quatro são candidatos que passaram na primeira fase do processo. Eles foram identificados e detidos em flagrante quando saíam dos prédios onde realizaram a segunda fase da prova. Confessaram o crime e indicaram os agenciadores. A investigação teve início após recebimento de e-mail denunciando a fraude.

Os candidatos pagavam entre R$ 120 mil a R$ 395 mil por uma vaga, e eram aliciados de duas formas. Um dos agenciadores atuava na porta de cursinhos preparatórios em uma cidade-satélite do Distrito Federal. Em Goiânia, outro agia dentro do seu próprio círculo social. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados para não atrapalhar as investigações.

De acordo com a polícia, um dos agenciadores, dois intermediários e um candidato que não foi fazer a prova ainda devem ser presos. O grupo deve responder pelos crimes de falsidade material e ideológica, formação de quadrilha e fraude em concurso público. A polícia acredita, ainda, na possibilidade da participação de outras pessoas, além das que já foram presas e identificadas.

Segundo os responsáveis pelo caso, os delegados André Bottesini e Rômulo Figueiredo, os candidatos são de famílias ligadas à Justiça, conhecidas e influentes em Goiânia, e tinham a certeza de que ingressariam na carreira de delegado via fraude.

Uma candidata chegou a vender um carro e estava negociando uma casa para pagar a quadrilha. Ela aguardava a aprovação no concurso para fazer um empréstimo consignado e, assim, pagar o restante do valor acertado com o agenciador.

Um outro candidato sequer tinha a formação exigida no edital do concurso. Ele é contador e, além da vaga no concurso, também estava comprando o diploma de bacharel em Direito, para tomar posse na carreira de delegado.

Uma nota obtida por um dos candidatos na primeira fase do concurso, chamou a atenção dos demais participantes: era o primeiro concurso prestado por um dos suspeitos, mesmo assim, ficou nas primeiras colocações, e obteve uma nota de 95 pontos. Segundo ele, em outros concursos semelhantes, a média das notas não passa de 80 devido à dificuldade da prova.

O delegado Rômulo Figueiredo informou que, nesse primeiro momento, não foi possível apurar a participação de servidores da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan), nem do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), organizadoras do certame.

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