Polícia de MG diz que jovem morta fazia programa
A empresária de Paraíso do Tocantins Késia Freitas Cardoso, 26 anos, encontrada morta em um latão em Uberlândia (MG) nessa segunda-feira, 19, era garota de programa; informação é das polícias Civil e Militar, após depoimentos de pessoas que conheciam a vítima; ela desapareceu depois de sair para um encontro com um desconhecido, marcado pela internet; polícia já identificou o principal suspeito do crime, que está foragido
Tocantins 247 - As polícias Militar e Civil de Minas Gerais afirmaram na noite dessa segunda-feira, 19, que a empresária tocantinense Kesia Freitas Cardoso, de 26 anos, encontrada morta nesta segunda-feira em Uberlândia, era garota de programa.
Segundo informações do G1 do Triângulo Mineiro, a informação consta no Boletim de Ocorrência (BO) e foi confirmada pelas polícias Civil e Militar após depoimentos de pessoas que conheciam a vítima. O corpo foi encontrado dentro de um latão, no Bairro Industrial da cidade.
Segundo as investigações, Kesia desapareceu na última sexta-feira, 16, após pegar um táxi na região central com destino ao Bairro Jardim Célia, onde tinha um encontro marcado. A princípio, foi repassado aos policiais que esse encontro foi marcado pela internet com um desconhecido, mas no decorrer das averiguações foi constatado que seria com um cliente. A jovem saiu por volta das 14h e não voltou.
Uma das amigas da vítima relatou, em depoimento, que o mesmo cliente de Kesia havia ligado para ela momentos antes e, com isso, a polícia conseguiu descobrir o número de origem da ligação e verificou que o telefonema partiu de uma oficina mecânica situada no Bairro Nossa Senhora das Graças. Após, os policiais fizeram contato com o estabelecimento. O proprietário e o gerente informaram que estavam viajando e que não sabiam nada sobre o caso. Eles disseram ainda que as chaves da empresa ficaram sob responsabilidade de um dos funcionários e do filho do gerente.
A polícia conseguiu falar com o funcionário que afirmou que o latão encontrado no local do crime era mesmo da oficina e que estava no local até as 18h de sexta-feira. Já o filho do gerente não foi localizado e segue foragido como o principal suspeito do homicídio de Kesia. Segundo informações colhidas na empresa, o filho do gerente, um jovem de 23 anos, teria sido o único que saiu no período da tarde no dia do crime e que tinha acesso a toda loja.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Matheus Possancini, o crime, a princípio, está sendo tratado como homicídio, mas ainda é cedo para dar detalhes concretos sobre a morte da jovem. Ele disse ainda que as averiguações continuam. A polícia trabalha para localizar o foragido.
Ferimentos pelo corpo
Segundo a Polícia Militar (PM), o corpo da jovem foi localizado por um funcionário de uma obra na Rua Geraldo Moreira e Silva. Ele viu a mulher morta e chamou a guarnição. A perícia identificou que ela estava nua, enrolada em um pano e com cortes na cabeça e no pescoço. Próximo ao local foi encontrado um comprovante de cartão com o nome da garota.
Ainda segundo a PM, o corpo foi levado para o necrotério do cemitério Campo do Bom Pastor devido ao estado de decomposição. Há suspeita que o crime tenha ocorrido na sexta ou no sábado. Na internet, amigos da jovem divulgaram fotos desde o desaparecimento em busca de informações. Ela é de Paraíso do Tocantins e estava hospedada em hotel de Uberlândia com a amiga.
Leia aqui a reportagem de Fernanda Resende, do G1 do Triângulo Mineiro.
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