Polícia inocenta Adriano em caso de disparo acidental
Confisso de Adriene Cyrillo Pinto, de 20 anos, os depoimentos das testemunhas e os laudos comprovaram que a jovem atirou na prpria mo
A Polícia Civil do Rio absolveu o jogador de futebol Adriano, do Corinthians, no caso da mulher baleada dentro do carro dele, em dezembro de 2011. Segundo o inquérito relatado na última sexta-feira e enviado ao Ministério Público, a confissão de Adriene Cyrillo Pinto, de 20 anos, os depoimentos das testemunhas e os laudos comprovaram que a jovem atirou na própria mão.
Adriene foi baleada dentro do BMW do atacante, após eles saírem de uma festa em uma casa noturna na Barra, na zona oeste do Rio. Além deles, estavam no carro o segurança de Adriano e outras três mulheres. Inicialmente, Adriene disse que Adriano disparou a arma ao manusear uma pistola calibre 40, mas depois ela admitiu ter sido a responsável pelo disparo.
Adriene disse aos policiais que atirou contra dedo indicador da mão esquerda ao brincar com a arma de um dos seguranças de Adriano, um tenente da reserva da Polícia Militar. Os laudos mostraram que o jogador estava no banco da frente da BMW enquanto Adriene estava no banco de trás, indicando a impossibilidade de o disparo ter sido dado por Adriano.
A jovem passou por uma cirurgia na mão e, horas depois de ter deixado o hospital onde estava internada, esteve na 16ª DP (Barra da Tijuca), onde o caso foi investigado. Além da vítima, Adriano e duas das três mulheres que ocupavam o carro no momento do disparo participaram da reconstituição, realizada no pátio da delegacia, no fim de dezembro.
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