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Polícia prende na PB grupo que fraudou concurso em AL e em outros estados

A polícia da Paraíba prendeu dois irmãos, em João Pessoa, suspeitos de serem os líderes de um grupo criminoso que fraudou cerca de 40 concursos públicos realizados em todo o Nordeste, inclusive em Alagoas; de acordo com a polícia, o esquema teria beneficiado 400 pessoas, por meio do pagamento de R$ 12 milhões à quadrilha desde 2005; ainda segundo a polícia, a venda do "kit completo" de aprovação, que incluía facilitação de empréstimo para pagar 'aprovação', gabaritos e diplomas para ingresso no cargo, custava cerca de R$ 150 mil para cada concurseiro

A polícia da Paraíba prendeu dois irmãos, em João Pessoa, suspeitos de serem os líderes de um grupo criminoso que fraudou cerca de 40 concursos públicos realizados em todo o Nordeste, inclusive em Alagoas; de acordo com a polícia, o esquema teria beneficiado 400 pessoas, por meio do pagamento de R$ 12 milhões à quadrilha desde 2005; ainda segundo a polícia, a venda do "kit completo" de aprovação, que incluía facilitação de empréstimo para pagar 'aprovação', gabaritos e diplomas para ingresso no cargo, custava cerca de R$ 150 mil para cada concurseiro (Foto: Voney Malta)
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Por Jonathas Maresia/gazetaweb.com -  Os irmãos Flávio Nascimento Borges, de 34 anos, e Vicente Fabrício Borges, de 32 anos, foram presos nesse domingo (7) durante uma operação policial deflagrada em uma casa localizada em um condomínio de luxo na cidade de João Pessoa, na Paraíba. Os dois estavam ocupando o imóvel há pelo menos dois meses e são apontados pela Polícia Civil como líderes de um grupo criminoso que fraudava concursos públicos realizados em todo o Nordeste, inclusive em Alagoas. 

Há a suspeita de que os irmãos tenham comandado a fraude de pelo menos 40 concursos públicos em seis estados do Nordeste. Eles acumulam, juntos, 26 aprovações, segundo informou o delegado de defraudações e falsificações de João Pessoa, Lucas Sá, nesta segunda-feira (8), em entrevista à imprensa.  

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De acordo com a polícia, o esquema fraudulento teria beneficiado 400 pessoas, por meio do pagamento de R$ 12 milhões à quadrilha desde 2005. O levantamento das autoridades apontam que as fraudes aconteceram em concursos nos estados da Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Sergipe e Piauí. A venda do "kit completo" de aprovação, que incluia facilitação de empréstimo para pagar 'aprovação', gabaritos e diplomas para ingresso no cargo, custava cerca de R$ 150 mil para cada concurseiro. 

O esquema funcionava por meio de escutas e transmissões eletrônicas durante a aplicação das provas. Parte dos suspeitos ficava na casa onde os líderes do grupo foram presos, em João Pessoa, e eram responsáveis por receber as informações das provas de outros integrantes do grupo que faziam as provas. "Eles repassavam as informações para os 'professores', que respondiam às questões e mandavam os gabaritos aos candidatos", explica. 

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Além dos suspeitos presos na capital paraibana, outros integrantes foram detidos no domingo no Rio Grande do Norte, durante a aplicação das provas do concurso público do Ministério Público do Rio Grande do Norte. De acordo com Lucas Sá, os suspeitos estavam com pontos eletrônicos no ouvido, que foram apreendidos durante a operação.

Eles seriam responsáveis por uma empresa de fachada situada na cidade de Santa Rita, na Região Metropolitana de João Pessoa. De acordo com o delegado, a empresa seria utilizada para possível lavagem de dinheiro dos valores obtidos com o esquema. "No endereço cadastrado como sendo da empresa, não existe nenhuma referência ao prédio, sendo que sequer existe o número do prédio apontado como sendo endereço", expôs. 

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Flávio Nascimento foi aprovado em 15 concursos, incluindo os da Prefeitura Municipal de Campina Grande, em 2015, e o da Polícia Militar de Alagoas, no qual ele acumula, respectivamente, os cargos de fiscal de obras e de cabo da PM. Em um dos concursos, para a Universidade Federal de Alagoas (UFAL), o suspeito chegou a ser classificado e aprovado em dois cargos.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, o irmão de Flávio Nascimento chegou a ser aprovado em 11 concursos e também acumula cargo de policial militar em Alagoas com o de servidor da Prefeitura Municipal de Santa Rita. A polícia vai investigar se a classificação dos dois nos 26 concursos teria sido feita de forma fraudulenta.

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A investigação aponta que o grupo comandando pelos militares atuou nos concurso da UFAL e, também, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas, ambos em 2012.  

Com gazetaweb.com

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