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Polo Petroquímico de Suape encarece em R$ 3 bi

Inicialmente orçado em R$ 6 bilhões, o Complexo Industrial Químico-Têxtil precisará de recursos adicionais de R$ 3 bilhões para ser viabilizado; o projeto, idealizado pela Petrobras e que está sendo implantado no Complexo Industrial e Portuário de Suape, teve o seu custo revisto em função das altas dos custos de produção e da desvalorização do real; a revisão orçamentária segue os passos de outro projeto da estatal, a Refinaria Abreu e Lima, também em Suape, cujo orçamento foi ajustado no início do ano para US$ 17 bilhões; risco é que os altos custos necessários à implantação dos projetos sejam usados como arma de campanha nas eleições de outubro

Inicialmente orçado em R$ 6 bilhões, o Complexo Industrial Químico-Têxtil precisará de recursos adicionais de R$ 3 bilhões para ser viabilizado; o projeto, idealizado pela Petrobras e que está sendo implantado no Complexo Industrial e Portuário de Suape, teve o seu custo revisto em função das altas dos custos de produção e da desvalorização do real; a revisão orçamentária segue os passos de outro projeto da estatal, a Refinaria Abreu e Lima, também em Suape, cujo orçamento foi ajustado no início do ano para US$ 17 bilhões; risco é que os altos custos necessários à implantação dos projetos sejam usados como arma de campanha nas eleições de outubro (Foto: Paulo Emílio)
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Pernambuco 247 - Inicialmente orçado em R$ 6 bilhões, o Complexo Industrial Químico-Têxtil precisará de recursos adicionais de R$ 3 bilhões para ser viabilizado. O projeto, idealizado pela Petrobras e que está sendo implantado no Complexo Industrial e Portuário de Suape, teve o seu custo revisto em função das altas dos custos de produção e da desvalorização do real. A revisão orçamentária segue os passos de outro projeto da estatal, a Refinaria Abreu e Lima, também em Suape, cujo orçamento foi ajustado no início do ano para US$ 17 bilhões.

O complexo idealizado pela Petrobras envolve a construção e implantação do maior polo integrado de resinas de poliéster das Américas composto por três fábricas: uma de ácido tereftálico purificado (PTA), outra de resina PET e uma terceira de fios de poliéster.  Enquanto a Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe), deverá iniciar a operação de 64 novas máquinas de produção de fios somente em agosto próximo, a Petroquímica Suape, que já produz PTA a pleno vapor na planta pernambucana.

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A Petroquímica apresentou, nesta quarta-feira (12), o balanço referente ao exercício passado onde registra um prejuízo de R$ 555,3 milhões. A companhia comemora um ano de operações ainda este mês. No ano passado, enquanto as vendas da empresa chegaram a R$ 524,9 milhões, os custos alcançaram a cifra de R$ 727,4 milhões.

Apesar do resultado negativo, a entrada em operação tem auxiliado na redução do déficit da balança comercial de produtos químicos.  “Em 2012, o Brasil importou 450 mil toneladas de PTA e, no ano passado, este volume caiu para 333,6 mil toneladas”, ressaltou Maurício Jarosky, da consultoria especializada Maxiquim, ao Jornal do Commercio. A Citepe também registrou prejuízos em 2013 que chegaram a R$ 215,5 milhões.

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O risco agora é que a oposição tente tirar proveito político dos resultados registrados pela companhia, revivendo situação semelhante a registrada pela Refinaria Abreu e Lima, que vem sendo alvo de uma série de denúncias e questionamentos em função dos altos custos necessários à sua implantação.

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