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Pontos pretos no campo de visão. Quando é preciso se preocupar?

Frequentes, estas anomalias oculares atrapalham e são até incapacitantes, caso persistam, causando uma queda significativa da visão. De qualquer jeito, uma consulta é obrigatória.

Pontos pretos no campo de visão. Quando é preciso se preocupar? (Foto: Gabriela Zeli Paula Jung)
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Por Laurent Giordano – Le Figaro

 

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Se um dia aparecerem manchas pretas móveis como moscas pretas volantes, teias de aranha ou simples véus, não entre em pânico, você não está vendo coisas! A origem do problema não tem nada de cerebral: estes corpos flutuantes vêm de uma modificação do corpo vítreo, este gel viscoso e transparente que preenche o espaço entre o cristalino e a retina. «O vítreo consiste em 95 % de água e 5 % de fibras de colágeno, proteínas fibrosas que se densificam com o tempo até formar, às vezes, agregados ou véus que a retina percebe. Trata-se, portanto de um fenômeno fisiológico, frequente após 45 anos de idade», explica o Dr. Pierre Olivier Barale, oftalmologista no Quinze-Vingts, em Paris.

Frequente, portanto benigno? «Trata-se de uma evolução natural do olho, diz o Dr. Barale, por isso não há necessidade de se preocupar. No entanto, é preciso consultar, sobretudo se o fenômeno surgiu de repente, com percepção de raios ou de pontos brilhantes intermitentes. Porque a retina pode estar afetada.» De fato, ao se densificar, o corpo vítreo pode se destacar da retina à qual ele está normalmente ligado. Este descolamento pode dar origem aos primeiros corpos flutuantes ou ampliar sua formação. «Não é grave propriamente dito, diz o médico, mas se este rebaixamento do vítreo provocar um rasgo da retina ou seu descolamento, neste caso, é preciso consultar o médico rapidamente. E os raios, associados ao súbito aparecimento de corpos flutuantes, são justamente o sinal de alerta destes distúrbios da retina»

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Esta consulta irá confirmar a existência de corpos flutuantes, verificar seu tamanho e sua localização, mas, sobretudo, monitorar o estado da retina.. Se esta última estiver afetada, ela deverá ser tratada com urgência e prioridade.

Aprender a «conviver com»

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Quanto aos corpos flutuantes em si, o mais sábio, de modo geral, é não fazer nada. «Não há tratamentos que demonstraram sua eficácia, admite o Dr. Barale, nem os medicamentos nem a destruição a laser. Não recomendo este último método. O laser pode fragmentar e, portanto multiplicar os corpos flutuantes, e até mesmo induzir um descolamento da retina por onda de choque.

As consequências podem ser graves para um benefício não comprovado».

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No entanto, em alguns casos, uma solução final pode ser sugerida: a cirurgia. Ela consistirá na remoção dos corpos flutuantes com o bisturi. Mas trata-se de uma operação pesada, arriscada, com possibilidades de infecção, de descolamento da retina, de catarata, que é apenas sugerida para pacientes cuja visão diminuiu muito e de forma duradoura além de estarem bastante afetados emocionalmente pela doença.

Para todos os outros, a paciência e o relaxamento são as melhores armas contra a presença de “moscas volantes”. É preciso aprender a «conviver com» e confiar nos efeitos calmantes do tempo que passa: após algumas semanas, o cérebro se acostuma com sua presença e os «enxerga» menos. Eles também podem sair do campo de visão ao aglomerar-se na parte inferior do corpo vítreo, dando assim a impressão de ter sumido. Eles serão então apenas uma lembrança ruim.

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