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      Por escrito, Gurgel terá de se explicar à CPI

      Procurador-geral da República não vai precisar sentar diante dos parlamentares para apresentar esclarecimentos sobre sua atuação na Operação Vegas, engavetada em 2009; se as explicações de Roberto Gurgel não forem consideradas satisfatórias, convocação pode ser votada

      Por escrito, Gurgel terá de se explicar à CPI (Foto: Divulgação)
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      247 – A CPI do Cachoeira terá de se contentar, por enquanto, com explicações por escrito do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, sobre sua atuação em relação à Operação Vegas. Os parlamentares aprovaram requerimento do relator da CPI, Odair Cunha (PT-MG), solicitando os esclarecimentos de Gurgel por escrito. "Se o procurador tiver de vir aqui, ele virá. As razões para que venham aparecerão. Eu sugeriria que nós tenhamos um pouco de paciência. Vamos aguardar essa resposta. Se ela não vier ou não for consistente...", disse o senador Humberto Costa (PT-PE), resumindo o clima da aprovação do requerimento.

      A partir de agora, Gurgel terá cinco dias para responder por que não deu prosseguimento, em 2009, à Operação Vegas, que descobriu as relações entre o bicheiro Carlinhos Cachoeira e o senador Demóstenes Torres. Se suas explicações não satisfizerem os parlamentares, uma convocação do procurador-geral da República pode ser votada. "O procurador não é sujeito de investigação nesta CPI. Não podemos politizar esta CPI", disse Pedro Taques (PDT-MT), contraditando o senador Fernando Collor (PTB-AL), que apresentou um requerimento de convocação de Gurgel.

      O deputado Silvio Costa (PTB-PE) protestou contra a aprovação do requerimento. "É uma afronta ao delegado (Raul Alexandre Marques de Souza, que contradisse a versão de Gurgel sobre a Operação Vegas). Ou a gente torna isto uma CPI ou a gente vai ficar de brincadeira", disse. "O nobre relator está propondo uma síntese de um processo político dentro desta CPMI", defendeu o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS).

      "Estamos discutindo quem gritou 'pega ladrão'. Estamos tentando botar em colisão polícia federal e ministério público? Só chegamos a isto (a CPI) graças a essas duas instituições. Há um grupo que não está interessado nesses desvios de pauta e não vai ficar parado", acrescentou o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ).

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