Prefeito do PMDB chama Kátia de "ditadora"
Prefeito de Alvorada, Wached Neto, do PMDB, acusou a senadora e candidata à reeleição Kátia Abreu de negociar o PMDB visando interesses próprios e de implantar uma "ditadura" no partido; "Nós do PMDB do estado do Tocantins fomos impedidos de votar; existe uma ditadura enorme, por uma senadora por nome Kátia Abreu, que não tem respeito e nem consideração", disparou Wached; a candidata a primeiro suplente de senador Marilis Fernandes (PDT), também disparou críticas em direção à candidata do PMDB; "Quero dizer que chega de 'Abreu', nós não damos conta mais de sua prepotência e de sua ignorância; o Sul do Tocantins não aguenta mais", disse; região sul insatisfeita com Kátia
Tocantins 247 - Durante reunião no município de Figueirópolis, região sul do Tocantins, na terça-feira, 5, o prefeito de Alvorada, José George Wached Neto, do PMDB, não poupou críticas à senadora e candidata à reeleição Kátia Abreu, da coligação "A experiência faz a mudança". Com um discurso duro, Wached acusou Kátia de negociar o PMDB visando interesses próprios e de implantar uma "ditadura" no partido. O evento contou com a participação do candidato a vice-governador Angelo Agnolin, e da candidata a primeiro suplente de senador, Marilis Fernandes, ambos da coligação "A mudança que a gente vê", que tem o governador Sandoval Cardoso candidato à reeleição.
"Eu sou do PMDB sempre fui e quero continuar no partido, mas é de deixar a gente assustado, eu sou uma pessoa que sempre zelei pela democracia, acredito e tenho a certeza que temos de escolher os candidatos da forma mais democrática possível, e dentro de um partido, [Kátia] sabe que existe uma convenção, e que o PMDB existe mais de 130 convencionais, para escolher seus candidatos a deputados estaduais, federais, senador e governador. Mas nós do PMDB do estado do Tocantins fomos impedidos de votar, porque eu entendo que ai sim existe uma ditadura enorme, por uma senadora por nome Kátia Abreu, que não tem respeito e nem consideração", disparou Wached, segundo o Folha do Tocantins (leia aqui).
O gestor de Alvorada falou sobre o ardil de Kátia Abreu para comandar o PMDB estadual. "Como que nomeia presidente Estadual do nosso partido um senador do Mato Grosso do Sul? Ele tem de cuidar do Estado dele, e a Senadora, esperta, entra de vice para que ele afaste e fique no comando. Muitos companheiros meus eu já disse em Alvorada, estão achando que ela vai devolver o Partido, ela vai é depois das eleições dar para nossos adversários. Porque lá em Alvorada eu já sei quem vai ser o dono. Enquanto o PMDB de Alvorada nunca teve dono, é um desrespeito ao povo. Não aceito que nosso partido seja dado ou vendido por interesse", disse.
José Wached justificou o apoio à reeleição do governador Sandoval Cardoso, afirmando que tem visto as ações e benefícios do governo do Estado aos municípios, independente de partidos. "Não é obrigação nenhuma do Governo Estadual vir arrumar ruas e tapar buracos da cidade. A obrigação é nossa como prefeito, mas o governador, sensibilizado com as dificuldades dos Municípios, vendo que o povo estava em uma situação difícil, tendo que andar em ruas esburacadas, veio nos ajudar. Temos um governador que não é de uma ala, nem de outra ala, ele é do Tocantins, do povo tocantinense", completou Wached.
"Chega de Abreu"
A vereadora de Gurupi e candidata a primeiro suplente de senador de Eduardo Gomes, Marilis Fernandes, disse que foi escolhida para o cargo pelo trabalho que tem realizado em Gurupi e também disparou críticas em direção à candidata do PMDB. "Quero dizer que chega de 'Abreu', nós não damos conta mais de sua prepotência e de sua ignorância; o Sul do Tocantins não aguenta mais, o Sul do Tocantins precisa crescer e é com esses homens novos que a nossa coligação está apresentando, com pessoas aqui do Sul do Estado e com pessoas aqui de Figueirópolis, para fazermos da nossa região e do Tocantins um Estado melhor", disse.
Marilis falou ainda que está representando os 1.435 vereadores do Estado. "Eduardo Gomes foi bem claro comigo, dizendo, 'eu não estou te escolhendo por dinheiro, você foi escolhida por você ser mulher, por ser Vereadora e pelo seu trabalho prestado'", disse a suplente de Eduardo.
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