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Presa ‘Gangue dos boys’, formada por jovens de classe média

Estudantes de Engenharia e Administração, eles praticavam sequestros-relâmpago em bairros nobres de São Paulo para comprar uísque e roupas

Presa ‘Gangue dos boys’, formada por jovens de classe média (Foto: Folhapress)
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247 – A penetração do crime na sociedade já deixou, de muito, a associação direta com os pobres. Saques a carros e residências no condomínio de luxo Alphaville, praticados por filhos dos próprios moradores, o assassinato do pai e da madrasta pela jovem Suzane Richstoffen e outras ocorrências ressaltam que, nos últimos tempos, as classes média e alta aderiram, por meio de alguns de seus representantes, a práticas mais diversas que os famosos crimes do colarinho branco – o estelionato e as fraudes financeiras.Nesta terça-feira 31, noticia-se mais um  tipo de crime com protagonismo de jovens de classe média: o sequestro-relâmpago.

Policiais ligados à 96ª Delegacia desbarataram uma quadrilha que atuava nos bairros de Moema, Vila Olímpia, Brooklin, Granja Julieta e Campo Belo, especializada em capturar pessoas entre 18h00 e 21h00 para périplos por caixas eletrônicos para saques sob pressão. De posse de cartões bancários e senhas entregues sob coação, a chamada "Gangue dos Boys" agia espalhando o terror, ameaçando suas vítimas com revólveres e promessas de matar à primeira reação. "Todos tinham um padrão de vida média e não precisavam praticar esse crimes para conseguir as coisas", afirma o delegado Eduardo de Camargo Lima, do 96º DP.

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Formada, calcula-se, por 15 jovens, a quadrilha já tem seus primeiros presos: Vitor Rodrigues de Lima, de 20 anos, estudante de Engenharia; Temóstocles de Souza Oliveira, 21 anos, também aluno de Engenharia; e Michael Douglas Linhares do Nascimento, estudante de Administração de Empresas. De um escritório de advocacia foi detido um office boy.

"Ninguém imagina que aqueles rapazes, com aquelas caras, seriam capazes de fazer algo como fizeram comigo", disse ao jornal Folha de S. Paulo um empresário de 36 anos vítima de sequestro-relâmpago sob revólveres apontados para si próprio. "O tempo todo eles ameaçavam me matar". Com o dinheiro dos crimes, os quadrilheiros da jovem classe média compravam uisque, energético e roupas de grife. Fanfarrões, tiraram fotos com os produtos dos sequestros, que agora servem como provas contra eles.

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