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Presa quadrilha suspeita de fraudar vestibulares

A Polícia Civil de Minas prendeu 33 pessoas suspeitas de venderem vagas em vestibulares durante o processo seletivo na Faculdade de Ciências Médicas, em Belo Horizonte; a quadrilha era especialista em fraudar vestibulares de medicina e do Enem; cada vaga custava de R$ 70 mil a R$ 200 mil; médicos residentes e professores universitários participavam do esquema. Os alunos responderão por fraude, e os suspeitos de integrar a quadrilha podem responder por organização criminosa, além de fraude

A Polícia Civil de Minas prendeu 33 pessoas suspeitas de venderem vagas em vestibulares durante o processo seletivo na Faculdade de Ciências Médicas, em Belo Horizonte; a quadrilha era especialista em fraudar vestibulares de medicina e do Enem; cada vaga custava de R$ 70 mil a R$ 200 mil; médicos residentes e professores universitários participavam do esquema. Os alunos responderão por fraude, e os suspeitos de integrar a quadrilha podem responder por organização criminosa, além de fraude (Foto: Leonardo Lucena)
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Minas 247 – A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu, neste domingo (23), 33 pessoas suspeitas de venderem vagas em vestibulares durante o processo seletivo na Faculdade de Ciências Médicas, em Belo Horizonte. A quadrilha era especialista em fraudar vestibulares de medicina e do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Cada vaga custava de R$ 70 mil a R$ 200 mil. De acordo com a polícia, foram apreendidos cadernos de provas do Enem, gabaritos e comprovantes de depósitos. Médicos residentes e professores universitários participavam do esquema. Os alunos responderão por fraude, e os suspeitos de integrar a quadrilha podem responder por organização criminosa, além de fraude.

"Com relação aos meus clientes, não serão soltos. Todos estão com prisão temporária decretada por cinco dias. Não se sabe se vai haver uma renovação deste pedido ou se vai haver prisão preventiva para um caso desses que são supostos chefe da situação", afirmou o advogado Délio Gandra, que representa os suspeitos de comandar o esquema.

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Segundo o advogado Lúcio Adolfo, que defende cinco alunos detidos, os clientes afirmam que não chegaram a usar o sistema de fraude. O defensor informou que todos eles já foram liberados, dois deles após o pagamento de fiança. Os outros não ficaram detidos por não ter sido encontrada prova os incriminasse.

As investigações apontaram que , na fraude, as pessoas faziam rapidamente uma parte da prova, saiam com os resultados e repassavam para os candidatos compradores de vagas por meio de transmissão eletrônica. Segundo informações do G1, os equipamentos incluíam micropontos eletrônicos e um moderno sistema de transmissão de dados, que teria sido adquirido por US$ 200 mil.

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Em dezembro de 2013, a Polícia Civil já havia desmantelado uma quadrilha que fraudava vestibulares de medicina em instituições particulares. Ao todo, 21 suspeitos – entre estudantes, médicos e empresários – foram presos e tiveram seus bens bloqueados. De acordo com a corporação, 36 pessoas foram indiciadas.

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