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Presas denunciam regalias a Andrea Neves

Em carta, uma advogada que está presa preventivamente no Complexo Penitenciário Estêvão Pinto, em Belo Horizonte, afirmou que ela e outras duas detentas foram remanejadas para cela conhecida como "castigo" (por conta das más condições) com o objetivo de 'liberar" uma cela onde se encontra Andrea Neves, irmã do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), que estaria recebendo regalias; de acordo com a interna, ela e outras duas apenadas foram comunicadas que "a detenta Andréa Neves haveria de usar sozinha a cela"  

Andrea Neves  (Foto: Leonardo Lucena)
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Minas 247 - A advogada Paula Marzano, que defende duas presidiárias com formação superior do Complexo Penitenciário Estêvão Pinto, na Zona Leste de Belo Horizonte, anunciou nesta terça-feira (30) a entrada com pedidos judiciais para o retorno das suas clientes a celas de onde foram transferidas na unidade. 

As duas detentas foram transferidas para celas de triagem da penitenciária, conhecidas internamente como "castigo" (por causa da más condições) desde 18 de maio, data da prisão de Andrea Neves, irmã do senador afastado Aécio Neves (PSDB). Andrea foi presa por ter pedido dinheiro ao empresário da JBS, Joesley Batista, em nome do irmão.

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Uma advogada que está presa preventivamente na penitenciária, pelo crime de coautoria em um homicídio – defendida por Paula Marzano – afirmou, em carta, que ela e outras duas detentas foram remanejadas para cela "castigo" com o objetivo de 'liberar" uma cela na qual encontra-se Andrea, que estaria recebendo regalias na prisão. De acordo com a interna, ela e outras duas apenadas com diploma superior foram comunicadas que "a detenta Andréa Neves haveria de usar sozinha a cela". Os relatos desta matéria foram publicados no Estado de Minas.
 
"A cela interna (triagem/castigo) tem cerca de 4 metros quadrados. Estão (sic) em péssimas condições de instalações, com apenas uma cama. Não há iluminação adequada e não sabemos se é dia ou noite pela falta de janelas. Utiliza-se no lugar das janelas uma chapa de aço com poucos furos. O isolamento é total, por ser castigo", diz a carta.
 
Ela diz que "a cela externa tem melhor comodidade, com janela, uma bicama e mesa para refeições e leitura". "Só queremos o que (a) nós é de direito: tratamento condigno ao nosso grau de formação e igualdade de trato e procedimentos em relação a detenta Andrea Neves".
 
A advogada Paula Marzano afirmou que, ao recorrer à Justiça, sua intenção não é representar formalmente contra o tratamento ou possíveis regalias à irmã do senador afastado. "O que quero é apenas um tratamento igual para as minhas clientes com curso superior, como determina a lei", disse a advogada.

A Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) e a defesa de Andrea Neves negaram o recebimento de qualquer tipo de regalia por ela.



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