Presidente do PT no Recife perto da expulsão
Ao mesmo tempo em que prega a necessidade de união visando fortalecer a legenda e o palanque em torno da reeleição da presidente Dilma Rousseff, a briga nos bastidores do PT em Pernambuco é cada vez mais intensa; a confusão é tanta que na noite desta terça-feira (5) deverá acontecer uma reunião para decidir pela expulsão ou não do presidente da sigla no Recife, Oscar Barreto, acusado de infidelidade partidária; ele já adiantou que não deixará barato caso o partido o expulse
PE247 - Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. O ditado popular se aplica perfeitamente ao quadro atualmente vivido pelo PT em Pernambuco. Ao mesmo tempo em que prega a necessidade de união visando fortalecer a legenda e o palanque em torno da reeleição da presidente Dilma Rousseff, nos bastidores a briga é sangrenta. A confusão é tanta que na noite desta terça-feira (5) deverá acontecer uma reunião para decidir pela expulsão ou não do presidente do PT no Recife, Oscar Barreto, que está sendo acusado de infidelidade partidária.
A denúncia foi feita por integrantes da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), liderada pelo senador Humberto Costa e que conta com o apoio do deputado federal João Paulo. Barreto, que é ligado ao grupo do ex-prefeito João da Costa, maior desafeto político de João Paulo, já adiantou que não deixará barato caso o partido decida pela sua expulsão.
De acordo com o Blog da Folha, o ex-vereador do Recife, Dilson Peixoto, alegou que Barreto feriu o Estatuto e o Código de Ética do partido ao apoiar o candidato do PSB na disputa pela Prefeitura do Recife, Geraldo Julio, e não o postulante indicado pela legenda, o senador Humberto Costa. Ele também teria ido de encontro a uma decisão da direção da sigla ao não entregar o cargo que ocupa no Governo do Estado. Oscar Barreto é o secretário-executivo de Agricultura na gestão do governador Eduardo Campos (PSB). Como o PSB deixou a base de apoio do governo Dilma e caminha para lançar Campos como candidato à Presidência da República, o PT determinou que todos os filiados entregassem os cargos que ocupassem nas administrações socialistas, decisão que Barreto também não cumpriu até o momento.
Mesmo que venha a ser expulso, Oscar Barreto poderá concorrer à reeleição para a presidência do diretório petista, que acontecerá no próximo domingo, com a realização do Processo de Eleição Direta (PED). Neste caso, ele teria que recorrer ao diretório nacional e concorrer sub judice. Uma outra tendência analisada pela tendência Democracia Socialista, ao qual ele é ligado, é lançar um outro postulante para a disputa.
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