HOME > Geral

Pressão em Paulo Garcia: servidores da Saúde também decretam greve

Trabalhadores municipais da Saúde de Goiânia decidiram entrar em greve a partir da próxima segunda-feira (13); decisão foi tomada durante assembleia ocorrida no Auditório Jaime Câmara da Câmara Municipal na manhã desta quinta-feira; uma das principais reivindicações dos servidores é o cumprimento do Plano de Carreira e o pagamento retroativo da data-base 2014 e 2015; professores municipais também estão em greve

paulogarcia (Foto: José Barbacena)

Goiás 247 - Os trabalhadores municipais da Saúde de Goiânia decidiram entrar em greve a partir da próxima segunda-feira (13). A decisão foi tomada durante assembleia ocorrida no Auditório Jaime Câmara da Câmara Municipal na manhã desta quinta-feira. Uma das principais reivindicações dos servidores é o cumprimento do Plano de Carreira e o pagamento retroativo da data-base 2014 e 2015.

Com grande participação, os servidores aprovaram por unanimidade a sugestão de greve. Eles ainda formaram uma comissão para definir e intensificar as ações. O Comando de greve vai se reunir nesta sexta-feira (10), às 8h30, novamente na Câmara Municipal para articular os próximos passos, inclusive com sindicatos de outros ramos de atividade, como a Guarda Municipal e a Educação.

A expectativa é que os quase 10 mil profissionais da Saúde cruzem os braços por tempo indeterminado até que a Prefeitura restabeleça os benefícios que foram cortados. Outra reivindicação é o pagamento do piso nacional dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e de Combate às Endemias (ACE). Uma lei federal estipulou o valor em R$ 1.014.

“A Saúde de Goiânia está doente e carece do respeito do prefeito e dos vereadores. Garantir os direitos daqueles que trabalham pela vida é a única saída para evitar um caos ainda maior na Saúde”, alertou a presidenta do Sindsaúde, Flaviana Alves.  

Os servidores reivindicam o pagamento da data-base retroativa a 2014 e melhores condições de trabalho.