Prestes a deixar a Câmara, Argôlo treme com Lava Jato
Investigado na Operação Lava Jato por envolvimento com o doleiro Alberto Toussef, o deputado baiano Luiz Argôlo (SD) deixa a Câmara em janeiro próximo e, consequentemente, perderá sua imunidade parlamentar porque não conseguiu se reeleger; quando acabar seu mandato, ele responderá a qualquer processo como cidadão comum
Bahia 247 - Apesar de não estar com seu nome em evidência, pelo menos por ora, quem está muito preocupado com o desenrolar da Operação Lava Jato, que já prendeu todos os acusados em sua sétima fase, é o deputado baiano Luiz Argôlo (SD).
Citado pela Polícia Federal como alguém muito próximo de Alberto Youssef (cabeça de esquema de pagamento de propina em contratos da Petrobras com empreiteira), Argôlo deixa a Câmara em janeiro próximo e, consequentemente, perderá sua imunidade parlamentar porque não conseguiu se reeleger.
Segundo a Polícia Federal, o deputado baiano fez vários negócios com o doleiro preso e chegou a ganhar um helicóptero de presente. Em outra citação, a polícia diz que Luiz Argôlo recebeu uma fazenda com cabeças de gado como 'pagamento'. Quando acabar seu mandato, ele responderá a qualquer processo como cidadão comum. Parlamentares têm foro privilegiado.
O nome de Argôlo ganhou grande notoriedade no caso, além das transações financeiras, também porque a Polícia Federal divulgou mensagens amorosas entre ele e o doleiro. Em uma das conversas, o deputado disse 'eu te amo' a Youssef, que retribuía o carinho lhe chamando de 'Baby Johnson'.
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