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Previdência privada deve chegar a R$ 1 tri em cinco anos

Com Selic em queda, vantagens tributárias dos planos ficam mais atraentes aos olhos dos poupadores individuais, que lideram investimentos no 1º semestre

Previdência privada deve chegar a R$ 1 tri em cinco anos (Foto: Shutterstock)
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Luciane Macedo _247 - A previdência privada pode chegar à marca de R$ 1 trilhão em recursos administrados até 2017, se mantiver seu atual ritmo de expansão. É o que estima a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), que representa o setor. A arrecadação foi de R$ 33 bilhões no primeiro semestre de 2012, o que representa um crescimento 32% em relação ao mesmo período de 2011. Os poupadores individuais lideraram os investimentos na primeira metade do ano, com aportes de R$ 28,6 bilhões, alta de 36,33%.

O VGBL, indicado ao investidor que não declara Imposto de Renda pelo modelo completo, é o produto que registrou a maior expansão no ano, 38,24%. Já o PGBL, adequado para quem faz a declaração completa, pois permite deduzir as contribuições do imposto a ser pago (até 12% da renda bruta individual anual), registrou alta de 8,50%.

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"O mercado pode atingir R$ 1 trilhão nos próximos cinco anos", comentou o vice-presidente da Fenaprevi, Osvaldo do Nascimento. "Estamos triplicando de tamanho a cada três anos", acrescentou o executivo, durante o VI Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada, realizado nos últimos dias 21 e 22, em São Paulo.

Na avaliação de Nascimento, o aumento do poder aquisitivo e da renda das famílias, que tem fortalecido as vendas de planos PGBL e VGBL, o crescimento das contribuições mensais e a queda da taxa Selic contribuem para a expansão do setor.

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"Com a Selic em queda, tem havido realocação para planos de previdência de recursos que estavam em fundos de investimentos", assinalou Nascinento. Segundo o vice-presidente da Fenaprevi, os poupadores estão percebendo que, com juros em queda e tendo em mente investimentos de longo prazo, os planos de previdência privada levam vantagens tributárias sobre os fundos.

Muitos fundos de renda fixa perdem para a poupança se tiverem taxa de administração superior a 1%. E, em geral, os que oferecem as taxas mais competitivas são destinados a investidores qualificados.

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