Primeiro grampo da Vegas afunda Demóstenes
Operação que parou na mão da subprocuradora-geral da República Claudia Sampaio tem gravação que revela como senador atuou nos bastidores para promover a aprovação do projeto que previa a legalização dos jogos no Brasil; crime ou promiscuidade?
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247 – Surgiram, enfim, as primeiras gravações da Operação Vegas, e não foi em boa hora para o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), que enfrenta processo de cassação. Grampos obtidos com exclusividade pelo jornalista Gerson Camarotti, que os publicou em seu blog, revelam como o senador atuou nos bastidores para favorecer a aprovação do projeto que previa a legalização dos jogos no Brasil.
Numa das gravações, Demóstenes fala para Cachoeira que a melhor estratégia seria tentar aprovar a matéria na Câmara, já que, no Senado, "a gente resolvia". No acerto, o ex-senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO) seria designado relator. Na mesma gravação, os dois ainda tratam de negócios na Infraero.
Em outra interceptação, o senador fala para Cachoeira que tentou sem sucesso levar "o pessoal" para falar com o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO). O senador diz que "Caiado não recebe o pessoal". E diz que pediu para o então líder do DEM liberar a bancada.
Diante dos grampos, fica a questão, levantada no momento em que a subprocuradora-geral da República Claudia Sampaio disse que não via crime na conduta de Demóstenes registrada pelo Operação Vegas: trabalhar com um bicheiro na tentativa de aprovar um projeto de legalização de jogo não passa de promiscuidade ou é mais do que isso?
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